Os dados da DGS são divulgados semanalmente às quintas-feiras e atualizados até à quarta-feira anterior. Os primeiros cinco casos foram confirmados em Portugal em 03 de maio.
A maioria dos casos reportados concentra-se na região de Lisboa e Vale do Tejo (582), seguindo-se a região do Norte (107).
Segundo a informação hoje divulgada pela DGS, dos 729 casos de infeção indicados até quarta-feira ao Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica, a maior parte (308) são pessoas entre os 30 e os 39 anos e homens (723).
A 16 de julho foi iniciada a vacinação dos primeiros contactos próximos de infetados, sendo que até 13 de agosto foram vacinados 215 contactos.
A DGS refere que continuam a ser identificados e orientados para vacinação os contactos elegíveis nas diferentes regiões.
Segundo a Direção-Geral da Saúde, os sintomas mais comuns da infeção são febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dor nas costas, cansaço, aumento dos gânglios linfáticos com o aparecimento progressivo de erupções que atingem a pele e as mucosas.
Uma pessoa que esteja doente deixa de estar infecciosa apenas após a cura completa e a queda de crostas das lesões dermatológicas, período que poderá, eventualmente, ultrapassar quatro semanas.
O vírus Monkeypox transmite-se por contacto próximo, nomeadamente com as lesões ou fluidos corporais, ou por contacto com material contaminado, como lençóis, atoalhados ou utensílios pessoais.
De acordo com a DGS, Portugal continua na lista dos 10 países com mais infeções, sendo o sexto país europeu com maior incidência.
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