Segundo um comunicado da Fundação de Serralves — Museu de Arte Contemporânea, localizada no Porto, a exposição Intercidades vai estar patente até ao dia 19 de abril, em cumprimento do acordo firmado entre a Câmara de Lisboa e Serralves no ano de 2017.
A iniciativa integra-se num programa de exposições e apresentação de obras da Coleção de Serralves, especificamente selecionadas para vários espaços, com o objetivo de tornar este acervo acessível a públicos diversificados de todas as regiões do país, explica a fundação que, deste modo, pretende promover o alargamento da rede de acesso e de aproximação das populações à arte e à cultura em mais de 30 locais e municípios.
“Concebida em diálogo com os espaços que ocupa e com a função particular do edifício, esta exposição apresenta trabalhos representativos da multiplicidade de linguagens que marcam a arte dos séculos XX e XXI”, afirma.
Detentora de um dos mais importantes conjuntos de arte contemporânea a nível europeu, a Fundação de Serralves sempre orientou a sua atuação pela necessidade de fornecer um contexto internacional à arte portuguesa, de reunir um núcleo considerável de obras produzidas a partir da década de 1960 e de dar condições para que artistas portugueses e estrangeiros produzam trabalhos inéditos.
“Nesta viagem Intercidades, o visitante é convidado a descobrir ou revisitar, sem um percurso preestabelecido, uma seleção de obras da Coleção de Serralves representativas de abordagens autorais diferenciadas aos principais temas do pensamento artístico contemporâneo”, afirma a fundação.
São disto exemplo, a memória histórica e identitária, presente em Lourdes Castro, Mauro Cerqueira, Mona Hatoum ou Fernando José Pereira, as relações do cidadão com o espaço arquitetónico e urbano, patente em Ângela Ferreira, bem como o impacto das convenções sociais no ato de criação e fruição da arte, visível em obras de Priscila Fernandes e Dennis Oppenheim.
A exploração da materialidade do objeto artístico e dos sistemas de perceção da realidade, que se apresenta nos trabalhos de Rui Aguiar, Pedro Tudela e Richard Tuttle, assim como a reflexão em torno da autoria artística e das ligações entre a obra de arte e o observador, como em Bruce Nauman e Bethan Huws, são outros dos exemplos referidos pela fundação.
Segundo a Câmara Municipal de Lisboa, a inauguração da exposição, que terá lugar no dia 9 de março às 18:00, contará com a presença do presidente da autarquia, Fernando Medina, a vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto, e a presidente do conselho de administração da Fundação de Serralves, Ana Pinho.
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