Fonte da autarquia liderada por Duarte Novo (CDS-PP) confirmou hoje que o antigo Instituto de Promoção Social de Bustos - IPSB, também conhecido como Colégio Frei Gil, passará a chamar-se Escola Dr. Acácio de Azevedo - Extensão Frei Gil, e acolherá alunos do 2.º e 3.º ciclo, da União das Freguesias de Bustos, Troviscal e Mamarrosa, e da freguesia da Palhaça.
"Era imprescindível ter um estabelecimento de ensino que servisse a zona poente do concelho, nomeadamente a União das Freguesias de Bustos, Troviscal e Mamarrosa, e a Freguesia da Palhaça", refere a mesma fonte, garantindo que "a solução é a melhor para Oliveira do Bairro".
A transformação do IPSB em escola pública resulta das negociações entre a autarquia bairradina, o Ministério da Educação e a sociedade que gere o colégio.
"Após todo o trabalho efetuado, foi possível o município chegar a acordo com a Sociedade de Promoção Social - Obra do Frei Gil, quanto ao arrendamento das instalações sitas em Bustos, e paralelamente obter a autorização do Ministério da Educação para que aquele equipamento fosse integrado na oferta pública de ensino concelhio", refere a Câmara em nota enviada à agência Lusa.
A autarquia não revelou o montante da renda que será paga à Sociedade de Promoção Social - Obra do Frei Gil, afirmando, no entanto, que o acordo foi atingido no "âmbito do contrato interadministrativo de delegação de competências em matéria de educação e formação".
A partir do ano letivo 2018/19, a rede pública de ensino concelhio, ao nível do 2.º e 3.º ciclos de ensino, passará a ser composta pelos seguintes estabelecimentos de ensino: Escola Dr. Fernando Peixinho, em Oiã, a Escola Dr. Acácio de Azevedo, em Oliveira do Bairro, e a Escola Dr. Acácio de Azevedo - Extensão Frei Gil, em Bustos.
Fundado há 32 anos, o colégio está ligado à Obra do Frei Gil, tutelada pela Diocese de Coimbra, gozando de completa autonomia financeira e administrativa. O colégio é propriedade da Sociedade de Promoção Social de Bustos, uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS).
A redução para menos de metade dos contratos de associação no ano letivo 2016/17 esteve na origem de uma crise financeira que levou a entidade proprietária a avançar, em julho de 2017, com o pedido de insolvência da sociedade gestora do colégio, que tinha perto de mil alunos.
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