O grupo do Partido Popular Europeu (PPE – inclui o PSD e o CDS)propôs a líder democrática venezuelana María Corina Machado e Edmundo Urrutia, que asseguram ter vencido as eleições que o Presidente Nicolás Maduro reclama.
Urrutia, que fugiu da Venezuela e se exilou em Espanha, é também o nome avançado pelos Reformistas e Conservadores Europeus, de direita, para receber o galardão.
O segundo maior grupo político, os Socialistas e Democratas (S&D, englobando o PS) apresentam como suas candidatas a israelita Yael Admi e a palestiniana Reem Hajareh, fundadoras dos movimentos de paz “Women Wage Peace” e “Women of the Sun”.
Os libarais do Renovar a Europa (inclui a IL) apoiam os mesmos movimentos, que advogam a paz entre Israel e a Palestina.
O empresário norte-americano dono da rede social X e da Tesla, Elon Musk, é o candidato da extrema-direita dos Patriotas pela Europa (Chega) e o grupo da Europa das Nações soberanas.
O grupo da Esquerda (PCP) indicou quatro jornalistas e um grupo de comunicação social na Palestina.
Os Verdes apresentaram o economista Gubad Ibadoghlu, que é um prisioneiro politico no Azerbaijão cuja detenção e condenação foi internacionalmente contestada como arbitrária e politicamente motivada.
No dia 17 de outubro é divulgada uma lista final com três nomes, eleitos pelas comissões parlamentar dos Negócios Estrangeiros e do Desenvolvimento.
O vencedor final — decidido pela Conferência de Presidentes (junta a líder do PE e os chefes das famílias políticas) — é anunciado em 24 de outubro, sendo o prémio entregue em 18 de dezembro, na última sessão plenária do ano.
O PE atribui o prémio Sakharov desde 1988, no valor de 50 mil euros, em celebração da liberdade de pensamento.
Os candidatos podem ser propostos por um grupo político ou pelos eurodeputados a título individual (sendo requerido o apoio, no mínimo, de 40 deputados a cada candidato).
Em 2023, o galardão foi atribuído a Jina Mahsa Amini e o movimento Mulher, Vida, Liberdade no Irão.
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