"Os extraterrestres existem, não há outra hipótese", disse Helen Sharman, acrescentando que "devem haver todos os tipos de formas de vida diferentes" no universo, conta o The Guardian.
Sharman, que agora trabalha no Imperial College, em Londres, referiu ainda que, embora os alienígenas não sejam compostos de carbono e nitrogénio como os seres humanos, "é possível que eles estejam aqui agora e simplesmente não os conseguimos ver".
Na entrevista, Sharman destacou a sua frustração por ser referida como "a primeira mulher britânica no espaço" e não apenas a "primeira pessoa britânica". "Isto quer dizer que, de outra forma, assumiríamos que era um homem [o primeiro a chegar]. Quando Tim Peake entrou no Espaço, algumas pessoas simplesmente se esqueceram de mim. Um homem que fosse o primeiro seria a norma, então fico emocionada por ter perturbado essa ordem", conta.
Helen Sharman referiu também que "não há beleza maior do que olhar para a Terra lá do alto" e que, estando no Espaço, não se pensa em nada do que se deixa, além das pessoas.
"Estar no Espaço ensinou-me que são as pessoas e não os bens materiais que realmente importam. Lá em cima tínhamos tudo o que precisávamos para sobreviver: a temperatura certa, comida e bebida, segurança. Não pensei nos bens físicos que possuía na Terra. Quando voamos sobre partes específicas do globo, pensamos sempre nos nosso entes queridos abaixo de nós".
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