Segundo o Expresso, o padre Joaquim Nazaré fez as denúncias ao Ministério Público (MP) e à comissão independente liderada por Pedro Strecht foi julgado por três juízes diocesanos do Tribunal Patriarcal de Lisboa pelos crimes de “falsidade” e “lesão ilegítima de boa fama”.
A justiça eclesiástica considerou ainda ter havido “difamação” da parte do sacerdote ao acusar o padre Nuno Aurélio na comunicação social. Na altura, o acusado fez queixa contra Joaquim Nazaré e agora o Tribunal da Igreja deu-lhe razão.
"O acusado [Nazaré] não provou nenhuma das suas acusações contra o autor [Aurélio]”, pode ler-se na sentença do Tribunal Patriarcal de Lisboa, proferida a 26 de julho, citada pelo Expresso.
“Dado que a prova incumbe a quem acusa, torna-se evidente que as afirmações do acusado são difamatórias e caluniosas”, é ainda explicado.
Com isto, os juízes do Tribunal Patriarcal de Lisboa — “tendo estudado cuidadosamente os autos”, “considerando apenas a Glória de Deus” e “invocando o Santo Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo” — aplicaram como “justa pena” a “retratação” e o “pagamento equivalente ao vencimento de um mês”, a reverter para o fundo do clero, refere ainda o jornal.
O padre, que neste momento não terá nenhuma paróquia a seu cargo, está “proibido de exercer no território do Patriarcado de Lisboa qualquer ofício público, especialmente o de pároco” enquanto não apresentar o pedido de desculpas e enquanto não fizer o pagamento sentenciado. Já o padre que foi acusado encontra-se há vários anos em Paris, no Santuário de Nossa Senhora de Fátima.
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