De acordo com dados divulgados em comunicado pela Vinci, que detém a ANA — Aeroportos de Portugal, Lisboa acolheu um recorde de sete milhões de passageiros, nos três primeiros meses deste ano, o que traduz uma subida homóloga de 58%.
O aumento registado em Lisboa (que superou os números de 1019 em 14%), foi, segundo a Vinci, impulsionado pelo desempenho das ligações com França, Reino Unido e Brasil e também com o mercado norte-americano.
Dos vários aeroportos portugueses detidos pela Vinci, todos registaram crescimentos homólogos no número de passageiros acima dos 40%, com os dados a revelarem igualmente subidas face ao mesmo trimestre de 2019.
Dos vários aeroportos (Lisboa, Porto, Faro, Funchal, Porto Santo, Ponta Delgada, Santa Maria, Flores e Horta) geridos pela Vinci foram os da Madeira que registaram a subida homóloga mais expressiva (68%), para um total de 1,05 milhões de passageiros.
No comunicado hoje divulgado, a Vinci atribui o aumento do tráfego na Madeira “em parte devido à abertura de uma nova base da Ryanair em abril de 2022”.
No Porto, a subida foi de 50%, para 2,9 milhões de passageiros e em Faro foi de 46% para 1,1 milhões de passageiros, com os Açores a registarem uma a subida de 42%, face ao trimestre homólogo do ano passado, para 480 mil passageiros.
Em temos globais, os aeroportos da rede Vinci acolheram mais de 56 milhões de passageiros nestes primeiros três meses de 2023, subindo 56,3% (mais 20 milhões de passageiros) face ao mesmo período de 2022, mas que está ainda abaixo dos níveis observados em 2019, antes dos efeitos da pandemia de covid-19 (-11,8%).
Os dados relativos apenas ao mês de março revelam igualmente subidas em termos homólogas, com os aeroportos portugueses a registarem uma subida de 36% face ao mesmo mês de 2022 e superando também já os números de 2019.
Na totalidade da rede de aeroportos, março revelou uma subida homóloga de 42%, e ainda uma quebra de 10,7% face aos número de março de 2019.
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