De acordo com o Jornal de Notícias, o aumento dos salvamentos volta a preocupar as autoridades, com o comandante dos Bombeiros de Arcos de Valdevez a classificar a operação de anteontem como a mais dura que a corporação teve de enfrentar em 20 anos no parque e não tem dúvidas em considerar que deveria ser paga. Já o presidente da Câmara de Arcos de Valdevez, João Esteves, não fecha a porta a uma cobrança a avaliar no futuro. E o autarca de Terras do Bouro, Manuel Tibo, defende as multas.
Ao JN o autarca de Arcos de Valdevez e presidente da comissão de cogestão do parque revela estar preocupado com estes incidentes resultantes, por vezes, da falta de preparação dos montanhistas. “As pessoas têm de estar preparadas e autorizadas para fazerem estes trilhos. O facto de não estarem põe em risco a sua vida e a vida de outros e cria grandes dispêndios”, sublinha João Esteves que admite uma reflexão sobre a imputação de custos aos resgatados.
Manuel Tibo, autarca de Terras do Bouro, sustenta que a transgressão das regras deve valer o pagamento de coimas.
Contactado pelo jornal, o Ministério da Administração Interna sublinha que “a prioridade do Governo vai sempre para a salvaguarda e proteção da vida humana”. No que toca à imputação de custos, trata-se “de matéria da competência da Assembleia da República”.
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