Das resoluções objeto de votação sobre este tema, foi rejeitada pela esquerda parlamentar e pelo PAN um segundo diploma apresentado pelo CDS-PP para a promoção do consumo de carne de javali.
Em relação às resoluções aprovadas, em linhas gerais, PCP e CDS-PP defendem que o Governo deve fazer uma relação dos prejuízos causados aos agricultores pelos javalis.
No texto da bancada comunista refere-se mesmo que o executivo tem de adotar "uma medida expedita para ressarcimento célere e desburocratizado aos pequenos agricultores pelos prejuízos que sejam causados por javalis".
PCP e CDS-PP defendem também a necessidade de se promover em breve (três meses no caso dos comunistas) um estudo sobre a densidade, dimensão e distribuição territorial da população de javalis em território nacional.
O Governo, com urgência, de acordo com o mesmo texto, deve ainda implementar as necessárias medidas, legislativas ou outras para delinear estratégias para a elaboração de um plano ágil de redução e controlo a longo prazo da população de javalis em território nacional.
Ainda em relação à caça, PAN e Bloco de Esquerda apresentaram diplomas paras a proteção da caça da rola, advertindo paria os riscos de extinção desta espécie, mas estas resoluções foram rejeitadas pelo PSD, PS, CDS e PCP, apesar de terem contado com os votos favoráveis do vice-presidente da bancada socialista Pedro Delgado Alves e do deputado não inscrito Paulo Trigo Pereira.
PAN e Bloco de Esquerda entendem que o Governo deveria instituir "um regime de moratória para a caça da rola-comum, até que se garanta que a população se encontra estabilizada e que não apresente estatuto de ameaça no que diz respeito à conservação da espécie".
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