De acordo com o IEP, o ritmo de crescimento dos pedidos de patentes em tecnologia de impressão 3D foi quase oito vezes superior ao de todos os domínios tecnológicos combinados (3,3%), no mesmo período.
Por outro lado, o relatório indica que “mais de 50.000 famílias de patentes internacionais (FPI) relacionadas com as tecnologias de impressão 3D foram registadas em todo o mundo desde 2001”, tendo os EUA representado 39,8% e a Europa (UE e outros 12 países), 32,9% do total.
Na Europa, a Alemanha lidera em matéria de inovação nas tecnologias de impressão 3D, representando 41% da quota europeia entre 2001 e 2020, com 6.700 FPI, seguida da França, (12%, 1.938 FPI) e do Reino Unido (12%, 1.925 FPI).
Uma FPI, explica o instituto, representa uma invenção significativa para a qual foram apresentados pedidos de patente em dois ou mais países em todo o mundo.
No mesmo período, Portugal foi responsável por 34 FPI, sendo que a maioria dos pedidos de patentes portugueses em tecnologias de impressão 3D ocorre no setor da medicina e da saúde, em particular na área dos implantes e próteses impressos em 3D (com 12 FPI nesse domínio, uma quota de 0,3% do total global), e em órgãos e tecidos artificiais (10 FPI, quota de 0,5%).
Segundo os dados do IEP, “os pedidos de patentes de impressão 3D em Portugal são dominados pelas universidades; os principais setores são os da medicina e da saúde.”
O Instituto Europeu de Patentes tem como missão conceder patentes para os estados contratantes da Convenção de Munique sobre a Patente Europeia, que foi ratificada em Munique no dia 5 de outubro de 1973 e entrou em vigor em 7 de outubro de 1977.
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