Entre as vítimas mortais figuram 14 membros de uma mesma família, pelo menos nove mulheres e 14 menores de idade, detalhou a organização não-governamental, indicando que o número total pode vir a aumentar devido à situação dos feridos graves.
O OSDH, que dispõe de uma vasta rede de fontes no país em guerra, determina os responsáveis dos ataques com base no tipo de avião utilizado, o lugar, os planos de voo e as munições utilizadas.
A coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, cuja campanha na Síria teve início há três anos, oferece cobertura aérea às operações terrestres das Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada liderada por milícias curdas.
Desde 2014, a coligação reconheceu a morte de 624 civis nos ataques, um número considerado subestimado por diversas organizações.
As FSD iniciaram em 06 de junho o assalto à cidade de Raqa, considerada a capital do califado autoproclamado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) em 2014 na Síria e no Iraque.
Desencadeado em março de 2011 para reprimir manifestações pró-democracia, o conflito na Síria agravou-se ao longo dos anos, com o envolvimento de diferentes atores regionais e internacionais, assim como grupos terroristas, num território fragmentado.
A guerra já causou mais de 330 mil mortos e milhões de deslocados.
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