Os avanços na área da inteligência artificial tornam hoje possível a formação de grupos de pequenos robôs que interagem coletivamente sob a direção de um humano.
Estrategas militares preveem um grande futuro para esses enxames de ‘drones’ (aeronaves não tripuladas), baratos e que em grande número podem dominar as defesas dos adversários.
O Pentágono (a designação comum do Departamento da Defesa) refere em comunicado que em outubro já tinha testado um enxame de 103 ‘drones’ com cerca de 16 centímetros de comprimento, lançados a partir de três aviões de combate F/A-18 Super Hornet.
Durante o teste os pequenos ‘drones’ Perdix demonstraram muitas capacidades promissoras, refere o comunicado, acrescentando que conseguiram coletivamente adaptar-se às vicissitudes da missão.
Os ‘drones’ Perdix formaram “um corpo coletivo que partilhou um cérebro comum”, explicou William Roper, que dirige o Departamento de Capacidades Estratégicas (SCO) do Pentágono.
“Porque cada Perdix comunica e colabora com cada um dos outros, o enxame não tem nenhum líder e pode adaptar-se se outro `drone` se junta ao grupo ou se algum falha” se por exemplo for abatido, explicou.
O SCO é um serviço do Pentágono criado pelo atual secretário da Defesa, Ashton Carter.
O departamento foi criado com o objetivo de acelerar a integração das inovações tecnológicas nos armamentos, criando novas armas.
O ‘drone’ Perdix foi concebido inicialmente por estudantes de engenharia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) em 2013 e tem sido continuamente melhorado.
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