A Google voltou a contratar o pioneiro da Inteligência Artificial (IA), Noam Shazeer, com um acordo superior a 2,7 mil milhões de dólares (2,4 mil milhões de euros), informou quarta-feira o The Wall Street Journal.
O acordo a que a Google chegou com Shazeer inclui a compra das licenças da Character.IA, uma empresa que tinha criado em 2021, depois de sair da tecnológica, e que começou a ganhar popularidade devido à sua tecnologia de IA.
Shaazer, de 48 anos, passou a integrar a liderança da Google, com a função de desenvolver a nova tecnologia de IA da empresa, conhecida como Gemini.
O engenheiro abandonou o conglomerado tecnológico em 2021, frustrado com o lento desenvolvimento das novas ferramentas de IA na Google e a aversão ao risco em alguns dos projetos em que trabalhou.
A Google tem procurado renovar-se, com o uso de chatbots [programas informáticos para simular diálogos com humanos] de IA formatos curtos nas redes sociais, para evitar que o seu motor de busca perca público.
Apesar de em muitos idiomas procurar informação na Google ser tal que até fez nascer o verbo ‘googlar’, plataformas mais recentes, como ChatGPT ou TikTok, fazem cada vez mais sombra ao conglomerado tecnológico.
Dois em cada cinco cidadãos dos EUA utilizam o TikTok como motor de busca e quase uma em cada dez pessoas da designada Geração Z [nascidos entre 1997 e 2006] têm mais probabilidade de acreditar na TikTok do que na Google, segundo um inquérito da Adobe.
Em agosto, a Google apresentou a sua nova geração de telemóveis que incorporam a IA, os Google Pixel 9.
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