Luanda liderou as infrações (37), seguindo-se o Huambo (35), Bié (7), Malanje e Moxico (8), Lunda Norte (6), Cuanza Norte e Uíje com 5 cada, Benguela (4), Huíla (3), Zaire, Cuanza Sul e Lunda Sul (2), Cabinda e Bengo com um, de acordo com o documento a que a Lusa teve acesso.
Na capital angolana registaram-se crimes de danos, falsa qualidade, concentração de eleitores fora das distâncias regulamentares, propaganda eleitoral, incitação a revolta, tentativa de vandalização de dístico, eleitores em estado de embriaguez, injúria contra autoridade, e voto plúrimo, bem como perturbações em mesas de voto por delegados de vários partidos.
Nas restantes províncias foram identificados atos de vandalização por “elementos de um grupo pseudorrevolucionário que afixaram cartazes a sensivelmente 20 metros com conteúdo hostil ao Presidente João Lourenço” e falsificação de documentos, bem como voto plúrimo, e injúria contra a autoridade, eleitores em estado de embriaguez, propaganda eleitoral, fogo posto e falsificações de atas.
Foram mobilizados um total de 80.182 efetivos do Ministério do Interior, que foram apoiados por 2.256 veículos.
No total, a polícia fez 1.133 ações de escoltas de urnas e restantes equipamentos eleitorais das assembleias para as comissões municipais e provinciais.
Foram protegidos e acompanhados aos respetivos hotéis e residências com a vigilância das forças de defesa e segurança um total de 164 observadores internacionais, nas províncias de Luanda, Benguela, Huíla, Huambo, Lunda Sul, Cuanza Sul, Namibe e Uíje.
O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), liderado pelo Presidente angolano, João Lourenço, venceu as eleições gerais de Angola com 51,07%, seguido da União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA) com 44,05% dos votos, divulgou na noite de quinta-feira a Comissão Nacional Eleitoral, quando estavam escrutinadas 97,3% das mesas de voto.
Os resultados provisórios foram divulgados hoje pelo porta-voz da CNE, Lucas Quilundo, numa altura em estavam escrutinadas 97,3% das mesas de voto, pelo que não deverá haver alterações substanciais, adiantou.
A histórica Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), o Partido de Renovação Social e o estreante Partido Humanista de Angola, único liderado por uma mulher (Bela Malaquias), elegem dois deputados cada um e a coligação CASA-CE deixa de ter representação parlamentar.
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