O Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, felicitou hoje a reeleição de João Lourenço como Presidente de Angola e saudou o líder da UNITA (oposição) "pelos resultados obtidos".
O Tribunal Constitucional (TC) de Angola negou hoje provimento à providência cautelar interposta pela UNITA (oposição) na passada sexta-feira, que pretendia que fosse rejeitada a ata dos resultados eleitorais, por considerar que o procedimento cautelar não era o meio adequado.
A UNITA anunciou hoje que vai entregar uma reclamação com efeitos suspensivos dos resultados das eleições anunciados pela Comissão Nacional Eleitoral, que proclamaram a vitória do MPLA, e afirmou não ter sido notificada da decisão.
Ativistas da Sociedade Civil Contestatária angolana denunciaram perseguições e detenções arbitrária no período pós-eleitoral, lamentando terem sido impedidos de realizar uma conferência de imprensa, em Luanda, que estava prevista para esta manhã.
A organização não-governamental angolana Friends of Angola (FoA) exigiu hoje a "libertação incondicional dos cidadãos e cidadãs detidos ilegalmente quando exerciam um direito constitucional de reunião e manifestação pacífica" logo após as eleições, no passado dia 24.
Em entrevista à CNN Portugal, o líder da UNITA espera que a Comissão Nacional de Eleições(CNE) reponha a verdade dos resultados das eleições de 24 de agosto em Angola.
As autoridades angolanas registaram na quarta-feira, dia das eleições gerais, 126 infrações eleitorais em 15 províncias do país, que resultaram na detenção de 142 pessoas, segundo um balanço dos responsáveis pela operação de segurança do ato eleitoral.
O porta-voz do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) minimizou as queixas da oposição sobre os resultados eleitorais e prometeu melhorar a governação do país após a perda de 25 deputados na Assembleia Nacional.
Os Estados Unidos saudaram esta quarta-feira ao final do dia o povo angolano "pela sua participação no processo democrático e os esforços para reforçar as instituições democráticas", decorrente das eleições gerais em Angola.
Três dezenas de elementos da Polícia de Intervenção Rápida (PIR) angolana foram hoje chamados ao maior mercado de Luanda para dispersar multidões, alegadamente instigadas por elementos do maior partido da oposição.