• Público de regresso aos estádios: Relativamente ao futebol e aos primeiros jogos com público nos estádios desde março, Graça Freitas disse que a DGS tem "tido uma situação de precaução e coerência". A prioridade nesta fase tem sido a reabertura das escolas para “ver qual era a dinâmica”, sendo que “não estava previsto a existência de público nas bancadas”. “Dito isto, a situação vai evoluindo e vamos fazer dois projetos-pilotos para testar, em conjunto com a FPF, com jogos da seleção, que são considerados jogos de menor risco”, disse a diretora-geral da Saúde. Um dos jogos acontecerá com 5% da capacidade do estádio de Alvalade e o seguinte, com 10% do público. “Isto não quer dizer mais nada a não ser que estamos a fazer um teste”, sublinhou Graça Freitas. “Estamos a testar as condições para ver o comportamento das pessoas, sem nenhum estigma aqui associado, para entrar e estar no estádio”, explicou e dizendo que "deverá haver um terceiro piloto antes de entrar numa nova fase”, o Santa Clara - Gil Vicente, desta feita a contar para a I Liga.
  • 13 de outubro em Fátima: A diretora-geral da Saúde garantiu que a última grande peregrinação do ano a Fátima vai acontecer "cumprindo regras de segurança". “Tem sido um trabalho profícuo e de colaboração [entre as autoridades de saúde e o Santuário de Fátima] e que vai permitir a existência de peregrinos no recinto cumprindo regras de segurança. A publicação [das regras] será hoje feita”.
  • Brigadas dos lares: “As brigadas vão avançar no início de outubro, mas terão menos profissionais do que aqueles que estavam inicialmente planeados (…). Estas equipas estarão presentes em todos os distritos e o ISS está a trabalhar para atingir o máximo de elementos previstos inicialmente”, disse Marta Temido. “Encontram-se nesta data integrados 216 ajudantes de ação direta, 27 auxiliares de serviços gerais, 56 enfermeiros, 20 médicos e 20 psicólogos”, adiantou o ISS, o que totaliza 339 profissionais.
  • Testes rápidos: “A utilização destes testes em outros contextos não foi ainda considerada como suficientemente esclarecida. Durante os próximos dias desta semana há trabalhos adicionais”, disse Marta Temido. “[A informação é] de que estes testes poderiam ser considerados no diagnóstico urgente em casos suspeitos sintomáticos com início de sintomas há menos de sete dias em situações em que os testes rápidos representassem uma vantagem para a implementação de medidas de controlo da transmissão. Esta informação está consensualizada entre os peritos”.
  • "Tendência de recuperação" na assistência a doentes não-Covid: Recordando a suspensão da atividade assistencial a doentes que não estivessem infetados com SARS-CoV-2 assumida em março, como aconteceu um pouco por toda a Europa, Marta Temido realçou os sinais de recuperação dos últimos tempos, sublinhando que "face ao período homólogo de 2019, em agosto de 2020 verifica-se uma clara tendência de recuperação em termos de consultas de cuidados de saúde primários, com uma descida homóloga de 4,4% em agosto. Era de cerca de 10% em maio”. No que diz respeito à assistência hospitalar, o total de consultas médicas em agosto era de menos um milhão, menos 12,6% do que em agosto do ano anterior. Em maio o diferencial era superior a -16%. Sobre as cirurgias, em agosto de 2020, face a agosto de 2019, havia menos 100 mil intervenções cirúrgicas (-22,2%) o que “é uma melhoria face aos meses anteriores – eram menos 28,8% em maio”. No entanto, apesar das melhorias dos números estatísticos, a responsável pela pasta da Saúde assumiu que será difícil igualar o que foi registado em 2019, um ano “exemplar” nos cuidados de saúde, garantindo, ao mesmo tempo, que não se quer “empurrar” os utentes para fora do SNS.
  • Relatório do instituto Ricardo Jorge: A ministra Saúde revelou que a “evolução de taxa de incidência a sete dias é de 49,4 novos casos por 100 mil habitantes e a 14 dias de 96,4 novos casos por 100 mil habitantes”. Com base num relatório do instituto Ricardo Jorge, que serve de complemento aos dados disponibilizados pela Direção-Geral da Saúde, o Rt estimado para os dias 21-25 de setembro foi 1,07. O mais alto é na região do Algarve (1,16) e o mais baixo no Alentejo (0,9).
  • Os últimos números: Desde o início da pandemia, Portugal já registou 1.971 mortes e 75.542 casos de infeção, estando hoje ativos 25.041 casos, mais 480 do que na terça-feira. A DGS indica que das oito mortes registadas, seis ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde também se verifica o maior número de infeções, e duas na região Centro. Relativamente aos internamentos hospitalares, o boletim revela que estão internadas 666 pessoas (mais cinco em relação a terça-feira). Em cuidados intensivos estão 105 pessoas (mais seis).