"O que posso dizer é que este ano vamos adicionar ao esforço que começámos em 2022 uma aeronave de patrulha marítima durante dois meses, é uma missão nova, um navio de patrulha, incluindo um destacamento de mergulhadores durante 40 dias na Lituânia, uma célula de inteligência militar que vai ficar na Lituânia durante um ano, é uma nova missão, e uma unidade marítima de operações especiais por quatro meses na Lituânia", afirmou.
O CEMGFA falava aos jornalistas no Reduto Fomes Freire, em Oeiras (distrito de Lisboa), numa conferência de imprensa conjunta a propósito da visita oficial a Portugal do presidente do Comité Militar da Nato, Rob Bauer.
De acordo com informação transmitida à agência Lusa pelo CEMGFA, no âmbito da missão com o objetivo de dissuadir ameaças no flanco leste da Aliança Atlântica e garantir uma presença militar contínua, estarão empenhados um total de até cerca de 280 militares portugueses, incluindo 146 fuzileiros.
Falando sempre em inglês, o almirante indicou também na conferência de imprensa que serão enviados para a Lituânia quatro caças F-16M.
De acordo com a informação do CEMGFA, os caças F-16M vão estar naquele país do Báltico durante quatro meses, mais dois comparado com o ano passado, e as Forças Armadas Portuguesas vão participar em missões de policiamento aéreo no âmbito das medidas de tranquilização da NATO com até 85 militares.
Quanto à Roménia, Silva Ribeiro indicou que as Forças Armadas Portuguesas vão manter a sua contribuição e "continuar o esforço de 2022".
"Em 2023 teremos uma companhia de infantaria mecanizada todo o ano na Roménia, uma unidade defesa aérea todo o ano, uma unidade de operações especiais todo o ano e uma célula de inteligência militar também durante todo o ano", afirmou.
Na sequência da invasão da Rússia à Ucrânia, mais de 200 militares dos três ramos das Forças Armadas participam desde abril numa missão de fortalecimento da fronteira leste da NATO.
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