Assad não mencionou especificamente aqueles bombardeamentos que mataram 26 combatentes pró-governamentais, maioritariamente iranianos, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, que falou de “provável” responsabilidade israelita.
O regime sírio não indicou um balanço acerca daqueles disparos de mísseis.
Assad falava durante um encontro em Damasco com uma delegação iraniana, presidida por Alaeddine Borujerdi, alto responsável do parlamento iraniano.
O Irão e a Rússia são os aliados mais sólidos do regime sírio.
Considerando que “os países hostis” à Síria passaram “à fase de agressão direta”, o Presidente Assad assegurou, no entanto, que esta “escalada” apenas “reforça a determinação dos sírios de lutar contra o terrorismo e preservar a soberania” do país.
A 14 de abril, os Estados Unidos, a França e o Reino Unido realizaram um ataque de represália contra posições militares do regime, após um alegado ataque químico, atribuído às forças governamentais, numa cidade rebelde nos arredores de Damasco.
Um ano antes, Washington tinha lançado 59 mísseis contra uma base aérea síria, depois de um ataque químico atribuído a Damasco contra a cidade de Khan Sheikhun (noroeste), que matou pelo menos 80 pessoas.
Desde o início da guerra da Síria em 2011, Israel terá realizado vários ataques aéreos contra alvos no país, nomeadamente contra o movimento xiita libanês Hezbollah, que combate ao lado do exército sírio. O Estado hebreu raramente confirma as suas operações militares.
A 09 de abril, Telavive foi acusado pelo regime sírio e pelo seu aliado iraniano de ter bombardeado uma base aérea no centro da Síria. Pelo menos 14 combatentes, entre os quais sete iranianos, foram mortos.
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