"Estamos em La Demajagua, o lugar que alberga os maiores sentimentos patrióticos. #SomosCuba e #SomosContinuidad", escreveu no seu primeiro tweet Díaz-Canel, de 58 anos, que assumiu o cargo a 19 de abril.
Para a sua estreia naquela rede social, o presidente cubano escolheu o dia em que se celebrou o 150º aniversário do "Grito de Yara", data que marca o início da guerra de independência contra o colonialismo espanhol em 1868, na fazenda "La Demajagua".
Na sua biografia no Twitter, Díaz-Canel diz-se "comprometido com as ideias de Martí (o herói nacional José Martí), de Fidel e Raúl".
Diante do "cerco imperial [dos Estados Unidos]" e do embargo imposto a Cuba desde 1962, "não falharemos, não trairemos e jamais nos renderemos", declarou Díaz-Canel, num discurso transmitido pela televisão cubana. "Lutámos 150 anos e continuaremos a lutar até à vitória, sempre", acrescentou.
Partidário da instalação generalizada da Internet na ilha, Díaz-Canel tem sabido transmitir uma imagem moderna, embora sendo parco em declarações.
Fidel morreu no final de 2016 e em abril foi a vez de Raúl Castro, aos 86 anos, ceder o lugar a um representante da nova geração: o civil Miguel Díaz-Canel, um homem do sistema, vice-Presidente desde 2013 e que foi preparado para lhe suceder, representando há vários anos regularmente o Governo em missões no estrangeiro e cujas aparições na imprensa são cada vez mais frequentes.
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