Na cerimónia, a bordo da Sagres, no Cais da Rocha Conde de Óbidos, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu a uma instituição que é "uma escola de bem formar e bem servir", reconhecida por todos, nos seus 80 anos de vida, 55 dos quais ao serviço de Portugal.
"A Sagres é uma expressão da alma portuguesa, por isso é tão querida esta instituição por todos os portugueses", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, num breve discurso, após uma também curta intervenção do ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes.
"Já disse o senhor ministro da Defesa Nacional que é como que um prolongamento da nossa plataforma continental insular. Porque é uma expressão da nossa alma, da nossa vontade, da nossa coragem, da nossa determinação, da nossa qualidade, bravura e da nossa resistência", acrescentou.
O título de membro honorário da Ordem Militar de Avis significa "o reconhecimento, o louvor e a gratidão de altos serviços prestados à pátria", disse.
Antes, Azeredo Lopes tinha destacado a "brilhante folha de serviços" do NRP [Navio da República Portuguesa] Sagres: "Três voltas ao mundo, 170 portos em 60 países visitados, 100 mil horas no mar, 600 mil milhas percorridas".
Manifestando apreço e reconhecimento aos militares que levam "o navio a bom porto", Azeredo Lopes considerou que "não há melhor forma de comemorar os 80 anos que o NRP Sagres leva de vida no mar do que com a distinção" que hoje lhe foi atribuída, destinada a premiar "altos serviços militares”.
"Mais do que um navio da Marinha portuguesa, mais do que um navio escola onde os cadetes se iniciam nas artes da navegação, mais do que um veleiro imponente", o NRP Sagres "é uma verdadeira extensão da nossa plataforma continental e insular, da nossa história, da nossa cultura", disse.
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