O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações ao jornalistas no final da reunião do Conselho de Estado voltou a afirmar que "até agora trata-se de um caso individual, um caso psicológico, pessoal e familiar que ocorre em muitas circunstâncias ,com muitas pessoas".
Marcelo Rebelo de Sousa mencionou que no meio jurídico "especialistas em direito da família falavam dessas situações, que são sempre muito complicadas, muito, muito complicadas, do exercício do poder parental”.
Interrogado se este caso deve constituir um alerta para um melhor acompanhamento dos refugiados em Portugal, o Presidente da República respondeu: “Aqui não podia ser mais atento esse acompanhamento. Mesmo precisamente se houve problemas foi por ser muito atento”.
“Se houve reação pessoal — vamos ver se é essa a explicação –, pessoal, familiar, é precisamente porque houve da parte da comunidade a preocupação com aquela família, com o enquadramento familiar e o comportamento no quadro da família. Mas isso, sabem, acontece com muitas famílias em que as reações perante a intervenção de instituições quanto ao exercício do poder parental suscitam reações”, acrescentou.
Quanto ao modo como os portugueses reagiram aos crimes ocorridos na terça-feira no Centro Ismaili em Lisboa, o chefe de Estado considerou que “genericamente a sociedade portuguesa reagiu muito bem — muito, muito, muito, muito, muito bem”, com “bom senso” e com “a mesma serenidade” que caracteriza a comunidade muçulmana ismaelita.
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