Marcelo Rebelo de Sousa foi recebido pelo diretor-geral do Gabinete Nacional de Segurança e do CNCS, António Gameiro Marques, que salientou a importância da componente prática em matéria de cibersegurança, mediante o treino de equipas e “experimentar através da criação de cenários tão verosímeis quanto possível” para saber “como melhor agir ou reagir” em situações reais.
O chefe de Estado, acompanhado pelos ministros da Presidência e Modernização Administrativa, Mariana Vieira da Silva, e da Administração Interna, Eduardo Cabrita, inteirou-se dos trabalhos da segunda edição do exercício nacional de cibersegurança, que decorre entre terça-feira e hoje nas instalações do CNCS.
O Presidente notou que em concursos internacionais as equipas académicas portuguesas costumam distinguir-se entre “as melhores” no campo da cibersegurança.
O exercício nacional de cibersegurança, realizado em colaboração com a Comissão Nacional de Eleições, tem como “pano de fundo o processo eleitoral e todas as suas envolventes”, com o objetivo, segundo a organização, de exercitar “o processo de decisão de forma a garantir uma resposta coordenada a todos os níveis dentro das entidades participantes”.
As 22 entidades participantes também vão “exercitar e testar os mecanismos de cooperação” entre si, bem como “os respetivos processos de troca de informação” e “atividades de cooperação e/ou planos de contingência a nível nacional”.
Nesse âmbito, o exercício abordará a questão das “fake news” ou notícias falsificadas, no âmbito dos três atos eleitorais que decorrem durante este ano – eleições para o Parlamento Europeu, Região Autónoma da Madeira e Legislativas.
No exercício participam representantes da administração pública que operam os serviços de suporte a atos eleitorais, operadores de comunicações eletrónicas e de serviços energéticos, reguladores do setor das telecomunicações e energético, a agência Lusa pelo setor da comunicação social, forças e serviços de segurança, e a Procuradoria-Geral da República.
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