“Tenho a certeza que se fez justiça. Saio como entrei, de consciência tranquila”, sublinhou o presidente da instituição ‘verde rubra’.
Neste processo era ainda arguida a SAD do clube madeirense e mais quatro dirigentes, todos absolvidos dos crimes que foram acusados.
“Saio daqui satisfeito porque, de tudo o que se falava e especulava à volta de quem beneficiou com montantes de uma instituição como a nossa, ficou aqui provado que nada disso aconteceu, que nada foi pago por baixo da mesa, que tudo foi transparente e que ninguém beneficiou de qualquer valor”, acrescentou Carlos Pereira, na presidência do clube insular há 24 anos.
De acordo com a acusação, os arguidos estariam envolvidos num alegado esquema de pagamento a jogadores e treinadores com recurso a paraísos fiscais, fugindo ao pagamento dos impostos, incluindo contribuições à Segurança Social.
Os factos constantes da acusação reportam-se ao período compreendido entre 2001 e 2005, estando relacionados com pagamentos de direitos de imagem.
“Foi a prova provada que nós não estendemos passadeira vermelha a ninguém. Nós sabemos aquilo que devemos e podemos fazer”, frisou o dirigente maritimista.
O acórdão foi lido pela juíza Teresa Sousa, no Juízo Central Criminal do Funchal (Edifício 2000).
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