A iniciativa, que se realiza na quinta-feira, às 18:30, no Palácio da Memória, é organizada numa parceria entre a Câmara Municipal do Fundão, o Clube de Produtores do Fundão e a Cerfundão, e será ainda aproveitada para apresentar publicamente as operações de marketing previstas para a campanha deste ano.
A primeira dessas ações será exatamente o leilão para o qual foram convidadas várias personalidades e entidades ligadas aos setores da fruticultura, saúde e bem-estar.
"Dado que a cereja é rara e cobiçada quando começa a aparecer, achámos que seria muito interessante fazermos uma ação que passa por leiloar a primeira caixa de dois quilos, o que naturalmente terá uma componente simbólica e de valorização da marca, sendo que, em simultâneo, as receitas obtidas serão encaminhadas para aquilo que está a ser feito em termos da investigação da cereja aplicada à saúde e ao bem-estar", afirmou em declarações à agência Lusa o presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes.
O autarca não adiantou qual o valor pelo qual espera que a caixa seja leiloada, mas mostrou-se confiante de que possa ser "algumas vezes" acima do preço inicial.
"Vamos arrancar com o valor mínimo de 100 euros, mas espero esse valor possa subir algumas vezes, já que é uma marca de qualidade reconhecida e que se pretende apoiar uma área bastante relevante", referiu.
Lembrando que a investigação e a inovação são componentes que podem contribuir para afirmar ainda mais a marca "Cereja do Fundão", Paulo Fernandes frisou que já há projetos de investigação a decorrer, alguns dos quais com o apoio deste município, nomeadamente através do protocolos estabelecidos com a Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior e com o Centro de Biotecnologias de Plantas da Beira Interior, que está instalado nas antigas instalações Escola Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco.
O concelho do Fundão, no distrito de Castelo Branco, é considerado uma das maiores zonas de produção de cereja a nível nacional.
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