Na sua página na Internet, a PJ indica que a medida de coação de prisão preventiva foi aplicada após o homem, com 20 anos, ter sido ouvido em primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, na segunda-feira.
O homem foi detido no domingo depois de se apresentar voluntariamente às autoridades, que o procuravam por existirem “fortes indícios” de ter matado a tiro outro homem, na quinta-feira, em Chelas, Lisboa.
O homicídio do homem com 43 anos ocorreu num “bairro residencial” de Lisboa, “na sequência de uma altercação pessoal mantida entre familiares da vítima e do agressor”, acrescenta a PJ, na nota.
A polícia indica ainda que o suspeito foi identificado na sequência das “diligências urgentes efetuadas” na madrugada de sexta-feira, nomeadamente “o exame ao local do crime e ao cadáver, bem como a recolha de suporte probatório de natureza testemunhal e documental”, mas não foi então “possível a sua localização imediata”.
No domingo, “e no âmbito das diligências investigatórias ininterruptas, mantidas com o objetivo de localização do suspeito, veio este, após apresentação voluntária, a ser constituído arguido e detido fora de flagrante delito, em virtude de se encontrar fortemente indiciado pela autoria material dos crimes de homicídio e detenção e uso de arma proibida”, refere a PJ.
Na noite de quinta-feira, um homem morreu na zona de Chelas, em Lisboa, após ter sido baleado no peito, durante uma “desavença entre algumas pessoas”, adiantou então à agência Lusa a PSP, acrescentando que o alerta foi dado cerca das 21:30.
De acordo com as forças policiais, o homem foi atingido com “um tiro no peito”, acabando por chegar morto ao Hospital de São José.
Na altura, a PSP indicou que o principal suspeito se encontrava em fuga.
Além do homicídio, são imputados ao suspeito os crimes de detenção e uso de arma proibida.
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