A medida de coação mais gravosa foi aplicada pelo juiz de Instrução Criminal de Évora, após primeiro interrogatório judicial, indicou à agência Lusa o advogado Fábio Palhas.
Segundo o causídico, após o interrogatório, que decorreu esta tarde no TIC de Évora, o seu cliente foi encaminhado para o Estabelecimento Prisional de Beja.
O homem foi presente a primeiro interrogatório judicial depois de se ter entregado voluntariamente à Polícia Judiciária (PJ) na quarta-feira.
Os desacatos, ocorridos na sexta-feira à noite junto da esplanada de um bar da cidade, provocaram três feridos, atropelados pelo condutor de um automóvel que, posteriormente, abandonou a viatura, segundo fontes da GNR e dos bombeiros.
Num comunicado divulgado no sábado, a GNR explicou que uma patrulha foi chamada na noite de sexta-feira, depois das 22:30, a um estabelecimento de venda de bebidas ao público onde “um grupo de indivíduos” tentava entrar, tendo-lhes sido vedado o acesso “porque não se faziam acompanhar do respetivo certificado digital” covid-19.
A GNR esclareceu então que será instaurado um processo de averiguações para apuramento de eventual responsabilidade disciplinar relativamente à atuação dos militares da guarda.
Um vídeo que mostra os desacatos está a circular nas redes sociais.
Um outro homem envolvido nos desacatos também se apresentou voluntariamente na PJ de Évora, na quarta-feira, tendo ficado sujeito à medida de coação de termo de identidade e residência (TIR).
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