“Ordenei o início de uma investigação, uma investigação criminal”, disse a procuradora-geral aos jornalistas.
Luisa Ortega Díaz considerou que “tudo o que tem causado” a convocatória para a eleição para a Assembleia Constituinte, promovida pelo governo de Nicolás Maduro, como mortes, homicídios e “extorsão de funcionários públicos”, configura crimes contra a humanidade.
A convocatória para a eleição foi feita em 1 de maio pelo Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, com o principal objetivo de alterar a Constituição em vigor, nomeadamente os aspetos relacionados com as garantias de defesa e segurança da nação, entre outros pontos.
A oposição venezuelana acusa Nicolás Maduro de pretender usar a reforma para instaurar no país um regime cubano e perseguir, deter e calar as vozes dissidentes.
Pelo menos dez pessoas morreram, na sequência de confrontos, durante a jornada eleitoral, indicou o Ministério Público venezuelano.
Mais de cem pessoas foram mortas nos protestos antigovernamentais que têm agitado a Venezuela desde o passado dia 1 de abril.
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