O docente, que tinha um cargo de investigador na faculdade de Educação, disparou contra os colegas frente aos seus estudantes e foi detido pouco depois, indicou o reitor da universidade, Hasan Gönen àquela cadeia televisiva.
Fontes da universidade referiram à agência noticiosa Efe que o atacante entrou no escritório do decano, mas por este não estar presente disparou sobre o vice-decano e o secretário, antes de sair da sala e matar dois outros professores.
De seguida, abandonou a universidade, ainda armado, mas foi seguido pelos serviços de segurança e detido pouco depois pela polícia, acrescentaram as fontes.
O ataque, cuja motivação não foi precisada, provocou quatro mortos e três feridos.
No entanto, e citado pela agência Associated Press (AP), Gönen referiu-se a uma disputa pessoal, e precisou que o autor dos disparos, que se preparava para um doutoramento, estava sob investigação na universidade após ter acusado diversos colegas de serem seguidores do clérigo Fethullah Gülen, exilado nos Estados Unidos e acusado pela Turquia de ter fomentado o fracasso golpe de Estado em 2016.
Na sequência da tragédia, a universidade suspendeu os exames previstos, enquanto o governador da cidade, Ozdemir Cakacak, disse que três procuradores vão investigar o incidente.
A Turquia deteve dezenas de milhares de pessoas por alegadas ligações ao golpe e demitiu mais de 110.000 funcionários públicos, incluindo em universidades.
Eskisehir, situada cerca de 200 quilómetros a sudeste da Istambul e com cerca de 700.000 habitantes, é conhecida como uma cidade essencialmente universitária.
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