A verba foi avançada na segunda conferência do Fórum Permanente para as Competências Digitais, em Lisboa, e destina-se ao programa INCoDe.2030
A maior fatia, oito milhões de euros, destina-se a inclusão, dando competências a funcionários da administração pública e populações vulneráveis através das Comunidades Criativas para a Inclusão Digital, aplicando um programa específico para raparigas e mulheres - quer a estudar quer a trabalhar -, e promovendo o acesso aos meios digitais na administração pública.
Pretende-se "maior participação e cidadania", criando um programa de mentores e formação para os funcionários das instituições que trabalham com populações vulneráveis a nível local, especialmente desempregados, precários, pessoas com baixa escolaridade, crianças e jovens em risco, minorias étnicas, imigrantes ou idosos.
No que toca às raparigas e mulheres, pretende-se contrariar a falta do sexo feminino nas profissões tecnológicas digitais.
Seis milhões de euros irão para a computação no primeiro ciclo do ensino básico, para ensinar professores a trazerem os seus alunos para o contacto com computadores, usando "plataformas digitais" de apoio às aulas e sistemas de avaliação que permitam ver se a mensagem está a chegar e a produzir resultados.
O financiamento inclui também cinco milhões de euros para formação profissional de pessoas que já trabalham, através de cursos curtos, especializações e pós-graduações orientadas para vias profissionais em áreas avançadas como programação, automação, robótica.
Quatro milhões irão para formação avançada para licenciados de áreas não técnicas, com cursos de um ano seguidos de estágios em empresas.
Nos primeiros 18 meses de aplicação do INCode foram formados mais de 1.100 professores em programação e robótica no ensino básico, abrangendo 65 mil alunos
Foram já criadas 10 Comunidades Criativas e 100.000 jovens tiveram formação em segurança na Internet através do Dia da Defesa nacional.
Mais de 12.500 pessoas tiveram formação em Tecnologias da Informação e Qualificação, uma área escolhida como primeira opção de acesso ao Ensino Superior por quase 12 por cento dos candidatos.
No âmbito do INCoDe.2030 foram investidos 4,3 milhões de euros para apoiar 19 projetos que visam levar tecnologias de inteligência artificial para a Administração Pública.
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