Embora recente, a iniciativa PRO_MOV já promovia a requalificação em território nacional desde 2021 e conta com mais de 120 empresas em Portugal e oito laboratórios em ação, nas áreas da Agricultura, Automóvel, Business Intelligence, Digital, Green Jobs, Indústria, Saúde, Vendas.

O sonho é que até 2025 esta iniciativa consiga requalificar 20 mil portugueses em situação de desemprego. E o balanço, para já, é positivo.

"Estamos muito orgulhosos com o caminho até ao momento e expectantes com o que o futuro nos irá trazer. O ano de 2022 foi o primeiro no terreno, focados em demonstrar a relevância da requalificação profissional na competitividade do tecido empresarial e na economia do País. Em 2023, registamos um crescimento que superou muito as nossas previsões iniciais: abertura de novos cursos, novas profissões, com expansão do PRO_MOV a novas regiões do País. Consolidámos e alargámos o nosso grupo de empresas parceiras, uma peça fundamental neste ecossistema", disse ao SAPO24 Marta Cunha, executive director do R4E em Portugal, destacando também o aumento de participantes na iniciativa.

"Este ano, celebramos um feito incrível, a marca dos 1000 participantes PRO_MOV. Neste momento, as nossas métricas dão-nos conta de mais de 1000 pessoas impactadas diretamente, através nos nossos 16 cursos, mais de 140 empresas parceiras e um total de 55 turmas. Até ao final do ano, temos tudo preparado para abrir mais de 20 turmas que, estimamos, vão impactar mais de três centenas de pessoas", refere.

Pro_mov
Pro_mov Requalificação de uma desempregada

Sobre o projeto em si, coloca-se a seguinte questão: o que é mais complicado, convencer as pessoas a aderir ao programa ou as empresas?

"A chave do sucesso do programa é encontrar o problema certo a resolver. Quando realmente encontramos um setor de atividade onde há procura intensa de talento, não há esforço nenhum em trazer as empresas para o projeto. Esta é a realidade, por exemplo, do laboratório Automóvel acabado de lançar. Da mesma forma, quando estamos perante setores de atividade mais atrativos para os candidatos, não existe dificuldade nenhuma em encher as turmas. A questão é que ainda há tendência para olharmos para a requalificação como uma alternativa menos nobre, quando a requalificação vai ser um bem necessário para todos nós. Todos vamos precisar de requalificação, sob pena de nos tornarmos obsoletos e, como tal, irrelevantes no mercado de trabalho. Por isso é importante passarmos a mensagem de que a aprendizagem não é estanque num período da vida, mas antes ela deve ser continuada. Há muito que deixou de fazer sentido ter um momento para adquirir conhecimentos para saber exercer uma só profissão. O mercado de trabalho mudou muito e vai continuar a mudar", diz Marta Cunha, não vendo razão para que hoje em dia haja relutância para com pessoas que mudaram de área.

"Neste momento, as nossas métricas dão-nos conta de mais de 1000 pessoas impactadas diretamente, através nos nossos 16 cursos, mais de 140 empresas parceiras e um total de 55 turmas"Marta Cunha

"Empresas e pessoas vão passar a ter uma relação diferente com o trabalho e as carreiras. Mas hoje, ainda assistimos a uma visão de que as carreiras são algo estanque, com um percurso único e linear e ainda não se deu importância à requalificação profissional como um motor para se manterem relevantes no mercado de trabalho. Por outro, existe ainda uma certa desconfiança em relação a profissionais que mudaram de área e há resistência em contratar pessoas com percursos diferentes, mas com as mesmas ou até melhores competências profissionais de quem sempre exerceu a mesma profissão. No entanto, sabemos que o mercado de trabalho mudou e vai continuar a mudar. As empresas que adotarem a requalificação como uma estratégia de crescimento e inovação terão uma vantagem competitiva e as pessoas que se mantiverem abertas à aprendizagem contínua vão encontrar mais oportunidades", refere.

A adesão de empresas dos mais variados setores

Há vários parceiros que se juntaram a esta iniciativa PRO_MOV como foi o caso da Confederação Empresarial de Portugal. A CIF diz mesmo que esta opção foi fácil de tomar, justificando tal resposta com o facto da economia portuguesa não poder "dar-se ao luxo de manter numa situação de desemprego trabalhadores na posse de todas as suas capacidades de trabalho"

"Aderimos desde a primeira hora porque a requalificação de ativos é atualmente uma prioridade absoluta para todos os trabalhadores, estejam ou não numa situação de mais ou menos fragilidade. Pois é a única via de recuperação do seu posicionamento no mercado de trabalho. Nesse sentido, o PRO_MOV é igualmente um projeto de Responsabilidade Social visto que permite a reconversão de trabalhadores seniores através da sua requalificação e empregabilidade. Depois, porque a economia portuguesa não pode dar-se ao luxo de manter numa situação de desemprego trabalhadores na posse de todas as suas capacidades de trabalho, pese embora com necessidades de requalificação de competências. E também porque na situação atual de quase ‘pleno emprego’, as empresas para manterem e reforçarem a sua competitividade nos mercados e setores em que atuam necessitam de colaboradores qualificados. Isto é, capazes de dar uma resposta imediata com vista à satisfação das suas encomendas. Afirmando-se deste modo como parceiro credível entre os seus clientes", referiu ao SAPO24 Rafael Alves Rocha, Diretor-geral da CIP.

"A economia portuguesa não pode dar-se ao luxo de manter numa situação de desemprego trabalhadores na posse de todas as suas capacidades de trabalho, pese embora com necessidades de requalificação de competências"Rafael Alves Rocha

O laboratório Automóvel foi aquele que foi mais recentemente lançado e, claro está, com parceiros a juntarem-se à iniciativa. O Grupo JAP foi um deles e vê na requalificação uma quase obrigatoriedade para os desafios no setor, na "aplicabilidade da transição ecológica, energética e digital".

"O programa permite às empresas acompanhar de perto e participar ativamente na formação e requalificação dos formandos, abrindo portas para a formação prática em contexto de trabalho, findo o percurso formativo. Por estes motivos, não poderíamos deixar de nos associar a este programa e ficamos bastantes orgulhosos em sermos Líderes do Laboratório. O setor automóvel enfrenta, atualmente, um desafio significativo na aplicabilidade da transição ecológica, energética e digital. O foco na sustentabilidade e inovação e a adoção de tecnologias avançadas desafiam o setor na sua eficiência e eficácia", diz Ricardo Sousa.

Do manter talento, à imigração e às profissões do futuro

Todos os intervenientes neste programa, além do próprio governo, defendem que há necessidade de manter o talento em Portugal. A PRO_MOV defende a aposta na requalificação para que tal seja possível, até para bem da economia portuguesa, mas há quem também não esqueça o papel da imigração no nosso país.

"A verdade é que empresas com as suas equipas completas e tecnicamente competentes têm uma maior capacidade de resposta, criando deste modo melhores condições para o exercício das suas políticas de gestão de recursos humanos. E empresas com uma boa gestão de recursos humanos adquirem uma maior capacidade de atração de talentos qualificados. Dito isto, num mercado de trabalho global e crescentemente concorrencial, a capacidade de criação, atração e retenção de talento tornou-se um dos fatores primordiais para a competitividade das economias desenvolvidas. Esta circunstância veio reforçar a importância do emprego enquanto motor de crescimento económico, designadamente em Portugal. Sendo certo que, em face do declínio e envelhecimento demográficos do país, as necessidades de fator trabalho da nossa economia têm sido superadas pela imigração. E tenderá a sê-lo novamente em 2025", diz Rafael Alves Rocha, destacando quais os tipos de profissionais que mais falta fazem.

"O setor automóvel enfrenta, atualmente, um desafio significativo na aplicabilidade da transição ecológica, energética e digital. O foco na sustentabilidade e inovação e a adoção de tecnologias avançadas desafiam o setor na sua eficiência e eficácia"Ricardo Sousa

"Portugal precisa de capital humano com o conhecimento tecnocientífico adequado a uma maior sofisticação do tecido empresarial. O país deve, por conseguinte, definir que competências necessita hoje e necessitará amanhã, tendo em vista tanto a criação como a atração e retenção de talento. A falta de candidatos qualificados pode levar a um desajuste entre as competências disponíveis no mercado de trabalho e as exigidas pelas empresas, limitando a capacidade das organizações de inovar, crescer, expandir", diz, destacando depois quais são para si as profissões com mais futuro.

"É incontornável que haverá profissões no mercado que tendencialmente irão desaparecer. Mas é igualmente certo que irão emergir novas profissões e novas competências no âmbito das profissões já existentes, com um maior valor acrescentado, que irão exigir uma elevada componente técnica e tecnológica. Pois serão essas mesmas profissões que irão dar respostas às necessidades do mercado, o que aliás é apanágio dos diferentes laboratórios que se encontram em ação, como os de Agricultura, Automóvel, Business Intelligence, Digital, Green Jobs, Indústria, Saúde, Vendas", diz.

Ricardo Sousa, Coordenador de Formação do Grupo JAP, evidencia também a importância da formação já no presente e não apenas no futuro, referindo também ele que tipo de funções serão necessárias no futuro da sua atividade.

"Existe escassez de técnicos qualificados no setor automóvel, sobretudo nas áreas de reparação, em oposição à procura crescente por profissionais técnicos com competências muito específicas, que consigam dar resposta não só ao volume, mas também à qualidade do trabalho exigida. Salienta-se ainda atividades profissionais que, atendendo à evolução do setor, irão sofrer algumas evoluções, pelo que é efetivamente imperiosa uma intervenção formativa num curto espaço de tempo para que consigamos ter disponíveis técnicos capacitados e devidamente especializados. Este é um programa aberto a todos, sendo importante salientar que qualquer pessoa, independentemente da sua qualificação, seja ela ou não na área automóvel, pode frequentar as formações disponíveis", salientou o Coordenador de Formação do Grupo JAP.

Ricardo Sousa
Ricardo Sousa Ricardo Sousa - Coordenador de Formação do Grupo JAP

Atentas às necessidades da economia portuguesa, Marta Cunha diz também que os laboratórios da PRO_MOV vão continuar a aumentar.

"O plano de crescimento está bem definido. Vamos continuar a criar laboratórios e a abrir mais cursos para novas profissões, sempre em função de necessidades reais das empresas. O crescimento do ecossistema de empresas parceiras em sido muito grande. Temos hoje mais de 140 empresas connosco. Atualmente são oito laboratórios e mais de 16 cursos disponíveis. O Laboratório Automóvel é o mais recente membro da família PRO_MOV, mas não o vai ser por muito tempo. Para breve estão previstos mais três laboratórios em áreas de atividade relevantes para as economias locais e nacional", salienta.

A importância do IEFP

São mais de 300 mil as pessoas inscritas no IEFP e é também por isso também que a iniciativa PRO_MOV trabalha diretamente com o Instituto do Emprego e Formação Profissional. Os cursos, aliás, são realizados em "estreita colaboração entre empresas e IEFP".

"Cada laboratório é liderado por uma empresa de referência no setor, que é responsável por identificar as profissões mais necessitadas de mão de obra qualificada. Juntamente com o IEFP e outras empresas parceiras, são definidos os conteúdos das formações, de forma a garantir que as competências transmitidas correspondem às necessidades reais do mercado de trabalho. A primeira parte da formação, teórico-prática, é ministrada pelo IEFP, em ambiente de sala de aula, ou oficina, laboratório, dependendo do curso. No final desta fase, os formandos têm acesso a uma job fair onde as empresas participantes apresentam os seus projetos de formação em contexto de trabalho e os formandos escolhem onde gostariam de fazer a sua formação. Nesta segunda parte da formação, os formandos têm a oportunidade de aplicar o que aprenderam diretamente no ambiente de trabalho, em empresas parceiras do PRO_MOV. Este modelo prático facilita a transição dos formandos para o mercado de trabalho, com muitos a serem contratados pelas próprias empresas onde realizam a formação", diz Marta Cunha.

Em conversa com o SAPO24, o IEFP destacou também o papel da PRO_MOV, realçando o que pode ser o futuro das profissões no nosso país.

"A previsão da taxa de desemprego em Portugal nos próximos cinco anos, considerando a introdução de novas tecnologias, inteligência artificial e preocupações ambientais, é uma tarefa muito complexa. Se por um lado, a transição digital que vivemos altera o paradigma das competências procuradas pelo mercado de trabalho, levando à extinção de alguns perfis profissionais, resultado da digitalização, automação e robotização de tarefas e na substituição de alguns perfis profissionais, especialmente em setores como a indústria e serviços, por outro lado vai criar oportunidades de emprego em áreas como desenvolvimento de software, análise de dados, manutenção de sistemas de IA, entre outros", começa por dizer Luís Manuel Ribeiro, Diretor do Departamento de Formação Profissional do IEFP, destacando a disponibilização de "medidas e programas de formação profissional que visam aumentar as competências digitais da população portuguesa".

Luís Manuel Ribeiro
Luís Manuel Ribeiro Luís Manuel Ribeiro – Diretor do Departamento de Formação Profissional do IEFP, I.P.

"Posso deixar aqui alguns exemplos como o Programa Upskill, o Programa Emprego + Digital “2025”, o Programa Jovem + Digital e, também, no seio do Pro_Mov temos dois laboratórios dedicados a esta temática, o Laboratório Digital e o Laboratório Business Intelligence. Da mesma forma a transformação energética também pode influenciar a variação da taxa de desemprego. A transição para uma economia mais verde impulsionará a criação de novos perfis profissionais, em setores como os ligados às energias renováveis, gestão de resíduos e agricultura sustentável. No entanto, pode também levar à perda de postos de trabalho em indústrias mais poluentes que não se conseguirem adaptar às novas exigências ambientais. Nesta área também temos medidas e programas de formação profissional que visam aumentar estas competências como é o exemplo do Programa Green SKills & Jobs e dentro do Pro_Mov o Laboratório de Green Jobs", diz.

"A transição digital que vivemos altera o paradigma das competências procuradas pelo mercado de trabalho, levando à extinção de alguns perfis profissionais, resultado da digitalização, automação e robotização de tarefas e na substituição de alguns perfis profissionais, especialmente em setores como a indústria e serviços, por outro lado vai criar oportunidades de emprego em áreas como desenvolvimento de software, análise de dados, manutenção de sistemas de IA, entre outros"Luís Manuel Ribeiro
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Nos dados do IEFP, trabalhadores de limpeza em escritórios, hotéis e outros estabelecimentos; outros trabalhadores não qualificados da indústria transformadora e empregado de escritório em geral são os que lideram a lista de desempregados, ao passo que as três áreas com maior procura de mão de obra são o de Green Jobs, Digital e Saúde.

Então e como podem os programas de requalificação aproximar umas e outras?

"Os programas de requalificação serão sempre uma excelente resposta para se conseguir, em tempo útil, ajustar as qualificações e competências das pessoas às necessidades das empresas, sustentados no princípio de que se as pessoas tiveram capacidade para obter uma qualificação inicial, seja ela de nível secundário, pós-secundário ou superior, terão capacidade para se requalificarem nas áreas em que há mais necessidades de recrutamento. Trata-se de fazer o pleno entre aquilo que são as necessidades de recrutamento das empresas e a necessidade dos portugueses de ingressarem, reingressarem ou se manterem no mercado de trabalho. Estes programas reorientam as pessoas para as áreas que lhes podem perspetivar uma carreira profissional de futuro", conclui.

A requalificação na Europa

Tal como noticiámos, na última quinta feira foi lançada, em Portugal e Espanha, uma plataforma pioneira para acelerar a requalificação profissional na Europa, nomeadamente a 'NCN - New Career Network by R4E' com a qual se pretende colmatar a necessidade de requalificar 20 milhões de europeus.

"Através da NCN, as empresas têm acesso privilegiado a talentos requalificados por algumas das melhores entidades formativas a nível nacional, que capacitam e preparam os profissionais para as exigências do mercado. A plataforma analisa todos os CVs e ordena-nos com base no cumprimento dos requisitos necessários para cada função, reduzindo de forma extraordinária o tempo de análise de dados das equipas de recursos humanos"Marta Cunha

E esta requalificação é mesmo vista como urgente.

"Esta urgência da requalificação, é uma realidade em toda a Europa. Para termos uma noção do ‘problema’ atual, existem 11 milhões de europeus desempregados há mais de seis meses, sendo que há perto de cinco milhões de vagas de emprego por preencher atualmente no mercado europeu. Ou seja, há um gap entre as competências disponíveis e as competências que o mercado de trabalho procura. A requalificação permite dar um novo futuro a essas pessoas que estão hoje numa situação de precaridade. A acrescer, temos de ter consciência que o mundo muda muito depressa, o que faz com que as competências rapidamente se tornem obsoletas. Portanto não podemos associar a requalificação a uma parte específica da população. Temos de entender a requalificação como um caminho essencial para que continuemos relevantes no mundo do trabalho", diz Marta Cunha, também ela porta voz da NCN.

Marta Cunha
Marta Cunha Marta Cunha, executive director do R4E em Portugal

Aqui abre-se uma janela de oportunidades em toda a Europa. "A NCN nasce da necessidade de acelerar a requalificação na Europa e de assegurar a sua qualidade. Em 2020, a European Roundtable for Industry (ERT), associação que reúne cerca de 60 líderes das maiores empresas europeias, entre as quais a portuguesa Sonae, decidiu lançar a iniciativa Reskilling for Employment (R4E) para ajudar na requalificação na Europa. No âmbito do projeto foram criados programas de requalificação em Portugal, Espanha, Suécia, Bélgica, Alemanha, Grécia, Itália, Finlândia e França, com o objetivo de alargar a outros Estados-membros da União Europeia. A NCN facilita o acesso à formação necessária e cria um canal direto entre aqueles que precisam de adquirir novas competências e as empresas que procuram preencher vagas em áreas críticas", diz, explicando como é o funcionamento da plataforma.

"Através de inteligência artificial, a plataforma ajuda a definir as competências atuais, a planear os próximos passos na carreira, e a identificar as lacunas de competências e sugerindo formações adequadas para superá-las. Uma das grandes vantagens da plataforma é assegurar que os cursos presentes são alvo de uma curadoria e apresentam elevadas taxas de empregabilidade, o que permite reforçar as garantias de carreira e valorizar o seu empenho no desenvolvimento de novas competências. Os já ‘graduados’ pelos cursos selecionados podem disponibilizar o seu currículo vitae às empresas que integram a plataforma, bem como encontrar vagas de emprego, facilitando o contacto com empregadores que estão à procura de talento qualificado. Ao mesmo tempo que os graduados encontram oportunidades de emprego que correspondem às suas novas competências, as empresas têm acesso a um pool de talento especializado, acelerando assim o processo de contratação e integração no mercado de trabalho. Através da NCN, as empresas têm acesso privilegiado a talentos requalificados por algumas das melhores entidades formativas a nível nacional, que capacitam e preparam os profissionais para as exigências do mercado. A plataforma analisa todos os CVs e ordena-nos com base no cumprimento dos requisitos necessários para cada função, reduzindo de forma extraordinária o tempo de análise de dados das equipas de recursos humanos", refere.