No detalhe do valor nominal dos empréstimos classificados no passivo em 30 de junho de 2024, expresso nos resultados hoje comunicados à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), consta esta operação do líder dos ‘dragões’, que assumiu o cargo em 28 de maio.
Noutra rubrica do relatório e contas da SAD ‘azul e branca’, é possível ver que Villas-Boas mantinha no final de junho as mesmas 54.269 ações da sociedade que detinha no dia em que foi empossado, enquanto o ex-presidente Jorge Nuno Pinto da Costa possuía 354.483 (6,5 vezes mais).
As remunerações atribuídas durante o exercício aos administradores da FC Porto SAD ascenderam a quase dois milhões de euros (1.942.641 euros).
Destes, a equipa liderada por Villas-Boas recebeu, em pouco mais de um mês em funções (28 de maio a 30 de junho), 48.946 euros, com o presidente a não auferir qualquer remuneração, depois de ter abdicado da mesma, e com a ‘fatia de leão’ a caber ao administrador financeiro José Pedro Costa (35.133 euros).
Já a administração comandada por Pinto da Costa auferiu, entre 01 de julho de 2023 a 28 de maio de 2024 (11 meses), período durante o qual exerceu funções, 1.893.695 euros.
O antigo presidente recebeu 628.052 euros, Adelino Caldeira (administrador jurídico) e Fernando Gomes (administrador financeiro) ganharam 356.550 euros cada um, e Luís Gonçalves e Vítor Baía arrecadaram 274.772 euros.
A FC Porto SAD registou um resultado líquido negativo de 21 milhões de euros (ME) na temporada de 2023/24, que compara com o prejuízo de 48 ME no exercício anterior.
Apesar do desagravamento significativo do prejuízo, que recuou 27 ME, trata-se da segunda época consecutiva de resultados negativos para a FC Porto SAD, depois de dois exercício positivos: 19,3 ME em 2020/21 e 20,8 ME em 2021/22.
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