Depois do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) ter colocado a costa sul da Madeira sob aviso vermelho devido ao tempo quente, até ao início da noite de terça-feira, a Proteção Civil madeirense emitiu um conjunto de recomendações.
Além do pedido para que a população não realize fogueiras, o Serviço Regional de Proteção Civil recomenda, em comunicado, que não sejam utilizados “equipamentos de queima e de combustão destinados à iluminação ou à confeção de alimentos”.
A Proteção Civil solicita, igualmente, que não sejam queimados "matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrantes de exploração".
Evitar fumar “ou fazer lume de qualquer tipo nos espaços florestais e vias que o circundem” é outra das recomendações, lê-se na nota.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou hoje a costa sul da Madeira sob aviso vermelho, devido ao tempo quente, até às 20:00 de terça-feira.
Em comunicado, o IPMA refere que “ação conjunta de um anticiclone localizado a nordeste do arquipélago dos Açores, que se estende em crista até ao Golfo da Biscaia, e de um vale depressionário localizado entre o norte de África e a Península Ibérica, permite o transporte de uma massa de ar quente e seco até ao arquipélago da Madeira”.
“Assim, são esperados nos próximos dias valores da ordem de 30°C na generalidade do arquipélago, que nas vertentes sul podem atingir valores da ordem de 35°C. A temperatura mínima deverá também subir para valores da ordem de 21 a 25 °C”, indica o IPMA.
O aviso vermelho de tempo quente, o mais grave de uma escala de três, está em vigor desde as 16:53 na costa sul da ilha, prolongando-se até às 20:00 de terça-feira.
O restante arquipélago encontra-se sob aviso amarelo e laranja de tempo quente.
O IPMA salienta que este período de tempo quente “será também marcado por uma intensificação do vento, em especial em zonas elevadas”, e por valores de humidade baixos nomeadamente nas terras altas, “potenciando assim um aumento do risco de incêndio”.
“Adicionalmente, no mesmo período poderá haver o transporte de poeiras em suspensão até ao arquipélago da Madeira devido ao fluxo persistente de leste”, alerta o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
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