Numa declaração na sede do PSD, em Lisboa, José Matos Rosa considerou que o ano de 2017 "trouxe contradições" e que as "tragédias foram demasiado pesadas para que o balanço do ano seja positivo".
Para o PSD, "foi inegável que o Estado falhou às pessoas", o que exige "refletir sobre como o Estado, o Governo e a classe política podiam ter respondido melhor às necessidades do país".
Na sua tradicional mensagem de Ano Novo, o Presidente da República defendeu hoje que 2018 terá de ser o "ano da reinvenção" da confiança, advertindo que os portugueses precisam de ter a certeza de que, "nos momentos críticos, as missões essenciais do Estado não falham".
"Reinvenção da confiança dos portugueses na sua segurança, que é mais do que estabilidade governativa, finanças sãs, crescente emprego, rendimentos. É ter a certeza de que, nos momentos críticos, as missões essenciais do Estado não falham nem se isentam de responsabilidades", exigiu Marcelo Rebelo de Sousa.
José Matos Rosa considerou que "Portugal podia e devia estar melhor", frisando que o ano começa com a certeza de que "a austeridade escondida e disfarçada tem afetado áreas essenciais" como a saúde e a educação.
Na avaliação do PSD, o governo PS "não sabe o que quer para Portugal" e não está disponível para a "reinvenção" que o Presidente da República pediu, considerando que prova disso foram as opções inscritas no Orçamento do Estado para 2018.
"Esperamos que, em 2018, o governo socialista arrepie caminho quanto ao seu eleitoralismo. Os portugueses merecem mais do que a gestão para o imediato", defendeu.
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