Uma lápide encontrada numa necróple localizada debaixo da Catedral de Santiago de Compostela contava que Teodomiro, bispo de Iria Flavia (atual Padrón, na Corunha), tinha morrido no ano de 847 d.C.
Foram muitos os que duvidaram da sua autenticidade, mas um estudo internacional liderado pelo arqueólogo compostelano Patxi Pérez-Ramallo vem agora mostrar quem foi este homem, considerado o fundador dos Caminhos de Santiago ao promover peregrinações após ter descoberto a tumba perdida do apóstolo.
Segundo o Jornal de Notícias, a análise ao ossos de Teodomiro mostram que estes pertenceram de facto a um único indivíduo que terá morrido aos 45 anos, por volta do ano de 847 d.C., o que estaria de acordo com a inscrição encontrada.
Determinadas características revelam que o homem terá vivido perto da costa, o que também coincide com a localização de Iria Flavia, perto da foz do rio Ulla.
A Fundação Catedral, responsável pela investigação, reconhece as dificuldades em autenticar a identidade de uma pessoa falecida há tantos anos, mas aceita como válidas as provas que ligam estas ossadas ao bispo Teodomiro.
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