O dono de uma funerária no sul do estado da Geórgia, nos Estados Unidos da América (EUA), é acusado de 17 crimes de abuso de cadáver, após 18 corpos em decomposição, incluindo de crianças, terem sido encontrados numa arca frigorífica no seu estabelecimento, avança o The Guardian.
A descoberta foi feita quando os polícias do condado de Coffee foram entregar uma notificação de despejo ao diretor da funerária, Chris Johnson, de 39 anos, uma vez que teria parado de pagar o aluguer do espaço.
Os 18 corpos encontrados estavam, segundo as autoridades, em "vários estágios de decomposição" e entre eles estavam corpos de "mais de uma criança", além dos restos mortais de um cão e de um gato.
O mandado de detenção de Johnson afirmava que o homem tinha "consciente e intencionalmente desfigurado um cadáver enquanto o corpo era preparado para sepultamento, exibição ou cremação numa funerária".
No documento lia-se ainda: "Negligência intencional nos seus deveres como diretor de funerária e desrespeito intencional ao armazenamento adequado", levaram a que os restos mortais fossem mantidos por períodos excessivos, resultando na desfiguração grave de 17 corpos.
Há uns anos, um caso semelhante ficou conhecido naquele mesmo estado.
Um homem, Ray Brent Marsh, declarou-se culpado de 787 acusações de roubo, abuso de cadáver e fraude em serviço funerário, depois de os restos mortais de 334 pessoas terem sido encontrados na sua funerária, em 2002. Na época, o homem foi condenado a 12 anos de prisão.
Recentemente, os donos de uma funerária no Colorado, Jon e Carie Hallford, declararam-se culpados de fraude depois de 200 corpos em decomposição terem sido encontrados na sua funerária, Return to Nature.
De acordo com o departamento de justiça dos EUA, o casal não enterrou nem cremou os corpos e deu aos familiares urnas cheias de cimento seco em vez de cinzas.
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