O anúncio daquela que será a primeira Capital Mundial da Arquitetura foi feito na presença da diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, do presidente da câmara do Rio de Janeiro, Marcello Crivella, e de Thomas Vonier, presidente da União Internacional dos Arquitetos (UIA).
Esta escolha surge na sequência de uma parceria firmada entre a UNESCO e a UIA, no sentido de designar uma capital mundial da arquitetura, que deverá acolher o congresso mundial da União dos Arquitetos, evento que decorre a cada três anos.
O objetivo é que a Capital Mundial da Arquitetura se torne, em 2020, um fórum de debates sobre os desafios globais na perspetiva da cultura, do património mundial, do urbanismo e da arquitetura.
Neste sentido, o Rio de Janeiro irá ser palco de uma série de eventos sob o tema “Todos os mundos. Só um mundo”, para promover o 11.º objetivo da Agenda Internacional 2030 para o Desenvolvimento Sustentável: “Tornar as cidades e aglomerados humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis”.
A UNESCO, a UIA e as instituições locais vão organizar atividades para promover projetos que envolvem arquitetos e urbanistas, assim como responsáveis políticos, instituições sociais e profissionais de outros setores, incluindo artistas e escritores, num espaço de diálogo criativo e inovador.
Organização não-governamental com sede em Paris, a União Internacional dos Arquitetos (Union Internationale des Architectes, em francês) foi fundada em Lausana, na Suíça, em 28 de junho de 1948, logo após o final da II Guerra Mundial, com o objetivo de unir e representar os arquitetos de todo o mundo, independentemente da nacionalidade, raça, religião ou opção arquitetónica, bem como de federar as suas organizações nacionais.
A UIA – presidida pelo norte-americano Thomas Vonier – reúne atualmente organizações profissionais de 123 países e territórios, representando mais de 3,2 milhões de arquitetos em todo o mundo.
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