O referendo, aprovado pela câmara baixa do parlamento no dia 12 de setembro, resulta de uma “iniciativa cidadã” de várias associações próximas da igreja ortodoxa, que afirmam terem recolhido três milhões de assinaturas. A população do país é de cerca de 19 milhões.
Segundo o texto aprovado pelos eleitos e que deverá integrar a lei fundamental caso o “sim” vença o referendo, o casamento representa “a união entre um homem e uma mulher”.
Embora o casamento homossexual não seja permitido na Roménia, atualmente a constituição refere uma união “entre cônjuges”.
Os opositores da lei consideram que esta nova linguagem constitucional é uma tentativa mesquinha de fazer as pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgéneros (LGBT) sentirem-se ainda mais cidadãos de segunda classe.
Para a associação Accept, que defende os direitos das minorias sexuais, com o seu voto “o Senado romeno faz da homofobia um valor de Estado e sacrifica a proteção constitucional de numerosas famílias”.
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