“Simbolizar aquelas que são as orientações, os princípios e os valores da candidatura que corporizo e um significado especial pela ligação de António Almeida Henriques a zonas do território nacional ainda mais importantes neste momento da vida portuguesa”, afirmou Pedro Santana Lopes, na apresentação que decorreu na sua sede nacional de candidatura em Lisboa.
Santana destacou o currículo de Almeida Henriques como atual presidente da Câmara de Viseu e vice-presidente da Associação Nacional de Municípios, bem como a sua experiência governativa como antigo secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional do Governo liderado por Passos Coelho.
“Sendo mandatário nacional representa também para mim a importância que dou a esse desígnio que tenho assumido por todo o país da coesão territorial, da coesão social, da coesão económica”, salientou, defendendo que os próximos anos terão de ser de “aposta firme” na coesão com as zonas mais desfavorecidas do país.
O candidato salientou o trabalho que Almeida Henriques desenvolve em Viseu, com relevância nas áreas económica, de inovação tecnológica e cultural.
“O dr. Almeida Henriques corporiza em Viseu um projeto de desenvolvimento que permite sustentar a política que queremos levar a cabo, primeiro na oposição e depois, quando for o tempo, no governo de Portugal”, salientou, acrescentando que o autarca traz “valor acrescentado” à sua candidatura.
Para Santana Lopes, a escolha deste mandatário nacional representa “um passo importante” no sentido da vitória que ambiciona ter nas diretas de 13 de janeiro.
Almeida Henriques assumiu, por sua vez, que ser mandatário nacional desta candidatura o “responsabiliza e emociona”, considerando que, nesta fase do partido, Pedro Santana Lopes “é claramente a pessoa melhor colocada” para ser uma alternativa ao atual Governo.
O autarca de Viseu destacou o percurso “extremamente rico” do antigo primeiro-ministro e defendeu que o PSD deve “estar grato a Pedro Santana Lopes” por estar disponível para se candidatar novamente à liderança do partido, destacando as afinidades que ambos têm na visão do território.
“Nestes 40 anos, não tivemos capacidade de criar um país coeso, temos um país cada vez mais desequilibrado. Isto só se resolve com vontade política”, disse, defendendo que tal não passa pela “criação de grupos de trabalho” ou medidas fiscais avulsas.
Almeida Henriques salientou que Santana Lopes foi o primeiro político a defender a fixação de vários serviços no interior, elogiou a sua “visão social muito profunda” e defendeu a importância de o partido vir a ter uma “liderança muito próxima com as pessoas”.
Na apresentação do mandatário nacional esteve o presidente da Comissão de Honra, Rui Machete, e figuras como o antigo assessor de comunicação de Cavaco Silva, Fernando Lima, bem como o líder da distrital de Lisboa do PSD, Pedro Pinto.
O PSD escolherá o seu próximo presidente em 13 de janeiro em eleições diretas, com Congresso em Lisboa entre 16 e 18 de fevereiro.
Até agora, anunciaram-se como candidatos à liderança do PSD o antigo presidente da Câmara do Porto Rui Rio e o antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes.
O atual presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, já disse que não se recandidata ao cargo que ocupa desde 2010.
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