Em comunicado, o sindicato justifica a ação judicial com o facto de "decorridos 30 dias sobre a denúncia que o Sinapol efetuou, acerca da calamitosa e inadmissível situação da aquisição e fornecimento de fardamento aos profissionais da PSP", a direção nacional da PSP e o Ministério da Administração Interna (MAI) não terem tomado qualquer providência para garantir aos polícias o "cabal fornecimento de fardamento, de forma qualitativa, eficiente e em tempo útil".
Armando Ferreira, presidente do Sinapol, adiantou à Lusa que a ação judicial foi intentada no Tribunal Administrativo de Lisboa.
De acordo com o sindicato, está "claramente em causa o interesse público, pela falta de fornecimento de fardamento aos profissionais da PSP, que diariamente garantem a segurança pública", sendo "mais que evidente o completo descaso" por parte da tutela, "tanto do MAI como da Direção Nacional da PSP, que durante mais de 30 dias (...) nada fizeram para garantir os direitos de consumidor dos profissionais da PSP".
Vários sindicatos da PSP têm vindo a denunciar problemas com as fardas que são encomendadas através de uma plataforma online, nomeadamente por questões relacionadas com as medidas e com a qualidade das peças e com demora na entrega das encomendas, que atingem os dois meses.
Comentários