Segundo fonte oficial dos ‘leões’, as várias intervenções públicas dos ‘encarnados’ não serviram ainda para explicar “qualquer um dos inúmeros assuntos, muitos deles graves, expostos nos conhecidos e-mails”.
Ainda assim, a mesma fonte reitera que o clube de Alvalade “confia na justiça para a defesa da verdade desportiva”, um dia depois da detenção, em Budapeste, de um alegado ‘hacker’ que terá acedido ilegalmente aos ‘e-mails’ das ‘águias’.
Na quarta-feira, sem nunca confirmar o nome do suspeito, a Polícia Judiciária (PJ) anunciou a detenção de um cidadão português em Budapeste, em cooperação com a congénere húngara, mas fonte policial confirmou à Lusa tratar-se de Rui Pinto.
O diretor da Unidade de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica (UNC3T) da PJ, Carlos Cabreiro, disse ser “prematuro” associar o suspeito a crimes cometidos contra algumas instituições desportivas, como Benfica, FC Porto, Sporting ou Doyen, embora tenha adiantado que o mesmo “é detido por tentativa de extorsão, acesso ilegítimo e exfiltração de dados de algumas instituições, inclusive do próprio Estado”.
“Agora, seguir-se-ão os trâmites normais de transferência de detidos quando ocorrem no âmbito de um mandado de detenção. A extradição para Portugal acontecerá dentro de um prazo razoável, entre três semanas a um mês”, transmitiu o diretor da UNC3T.
De acordo com Carlos Cabreiro, o ‘hacker’ pode incorrer numa pena de prisão “até 10 anos”, embora “haja várias penas associadas aos vários tipos de crime”.
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