O líder dos ‘leões’ foi ouvido durante a manhã, na qualidade de testemunha, depois de ter sido convocado para prestar declarações sobre os acontecimentos ocorridos em 15 de maio.
Frederico Varandas era então diretor clínico do clube e estava presente nas instalações de Alcochete quando se deu o ataque à equipa de futebol por um grupo de cerca de 40 alegados adeptos encapuzados, que agrediram alguns jogadores, membros da equipa técnica e outros funcionários.
A GNR deteve no próprio dia 23 pessoas e efetuou, posteriormente, mais detenções, que elevaram para 40 o número de arguidos, 38 dos quais estão em prisão preventiva, suspeitos de terrorismo, ofensa à integridade física qualificada, ameaça agravada, sequestro e dano com violência.
As detenções mais recentes ocorreram no domingo, do ex-presidente Bruno de Carvalho e do líder da claque Juventude Leonina, Nuno Mendes, conhecido por Mustafá, que saíram hoje em liberdade do Tribunal do Barreiro, sujeitos a apresentações diárias às autoridades.
O ataque motivou o pedido de rescisão unilateral de contrato de nove futebolistas, alegando justa causa, alguns dos quais recuaram na decisão e continuam a representar os ‘leões’, e lançou o clube lisboeta em uma das maiores crises institucionais da sua história.
Bruno de Carvalho, que à data dos acontecimentos liderava o Sporting, foi destituído em Assembleia Geral em 23 de junho e impedido de concorrer às eleições do clube de Alvalade, das quais Frederico Varandas saiu como novo presidente.
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