José Correia, presidente do STAL, disse à agência Lusa que “o adiamento não decorreu por vontade do sindicato, mas por indicações de segurança da PSP”, e será reagendado para data a determinar.
Entretanto, numa nota enviada às redações, o STAL esclareceu que o protesto foi promovido pela “Campanha Água é de Todos”, tendo, no entanto, o sindicato comunicado a iniciativa para efeitos de legalização, enquanto membro da Comissão Promotora.
O protesto pretendia lembrar que a campanha entregou há dois anos uma petição “que ultrapassou todas as expetativas”, com cerca de 45 mil assinaturas pela manutenção da água e resíduos na esfera pública, considerou o dirigente.
José Correia destacou que, há dois anos, a petição só não foi aprovada “porque PSD e CDS votaram contra”.
“Agora queremos lembrar que a correlação de forças na Assembleia da República se alterou e hoje é possível que o conjunto de forças que há dois anos votaram a favor poderem retomar o assunto, porque hoje têm a maioria”, acrescentou José Correia.
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