“O recurso foi considerado inadmissível, temos a possibilidade de tentar uma ação internacional”, explicou o advogado de defesa, sublinhando que o caso de Leopoldo López está encerrado na Venezuela.
Leopoldo López foi condenado a 10 de setembro de 2015 a 13 anos e nove meses de prisão por um tribunal de Caracas.
A condenação é a máxima para os crimes de que estava acusado, nomeadamente instigação pública, associação criminosa, danos à propriedade e incêndio em relação às violentas manifestações de fevereiro de 2014, que provocaram vários mortos.
O partido fundado por Leopoldo López, Vontade Popular, convocou para sábado uma manifestação para assinalar o terceiro ano da sua prisão.
O ex-presidente do Governo espanhol Felipe González acusou hoje Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela de cometer “um crime de prevaricação” ao ratificar a condenação.
Felipe González, que participou hoje com o também antigo Presidente do Governo espanhol José María Aznar num ato em Madrid para pedir a libertação do político venezuelano, considerou a decisão “nula de pleno direito, arbitrária e completamente injusta”.
“O Tribunal sabe que comete um crime de prevaricação, o mais grave que pode atribuir-se aos juízes. São conscientes de estar a condenar um inocente só por ser um líder da oposição à tirania de Maduro”, disse.
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