O Ministro dos Recursos Naturais e Turismo, Hamisi Kigwangalla, disse hoje na sua conta na rede social Twitter que pediu o apoio de helicópteros e aviões de combate a incêndios para ajudarem os mais de 500 bombeiros que estão a combater as chamas nas encostas do Parque Nacional do Kilimanjaro.
O fogo espalhou-se, tornando-se mais difícil controlar as chamas, disse Kigwangalla, acrescentando que “o desafio é o vento forte, o prado seco e o mato”.
O incêndio já queimou 28 quilómetros quadrados de vegetação e está agora muito ativo numa área conhecida como Monte Kifunika, explicaram as autoridades do parque.
Os bombeiros fizeram progressos no controlo do fogo, mas, depois, os ventos fortes reacenderam os incêndios na quarta-feira, provocando enormes chamas que podiam ser vistas até 30 quilómetros de distância, na cidade de Moshi, no norte da Tanzânia.
O incêndio destruiu ainda o Campo Turístico Horombo, queimando 12 cabanas e equipamento solar, disse Kigwangalla.
O fogo começou no domingo à tarde, na área de Whona, uma paragem para os que escalam o Monte Kilimanjaro, uma das principais atrações turísticas da Tanzânia, e utilizam as rotas de Mandara e Horombo, afirmou o ministro, que adiantou ainda que a causa deste incêndio é desconhecida.
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