De acordo com o despacho assinado por João Galamba, Frederico Pinheiro foi exonerado “por ter adotado comportamentos incompatíveis com os deveres e responsabilidades inerentes ao exercício de funções de adjunto de um gabinete ministerial”.
Frederico Pinheiro foi exonerado em 26 de abril, por “comportamentos incompatíveis com os deveres e responsabilidades” inerentes ao exercício das funções, segundo disse na altura fonte oficial do ministério à Lusa.
Frederico Pinheiro é visado na troca de informações divulgada na comunicação social sobre a polémica na TAP.
O adjunto acusou o Ministério das Infraestruturas de querer omitir informação à comissão de inquérito à TAP sobre a “reunião preparatória” com a ex-presidente executiva (CEO).
O caso envolveu denúncias contra Frederico Pinheiro por violência física no Ministério das Infraestruturas e furto de um computador portátil, já depois de ter sido demitido, e a polémica aumentou quando foi noticiada a intervenção do SIS na recuperação desse computador.
Em 02 de maio, João Galamba apresentou a demissão ao primeiro-ministro “em prol da necessária tranquilidade institucional”, que António Costa não aceitou.
Este episódio gerou uma divergência pública entre o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, António Costa, em torno da manutenção no Governo do ministro das Infraestruturas, João Galamba.
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