Várias dezenas de profissionais estão desde as 15:00 de hoje concentrados frente ao Ministério, em Lisboa, num protesto contra a desatualização da carreira.
Durante o protesto, elementos do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde foram chamados por um representante ministerial, que lhes comunicou que o ministro da Saúde iria agendar uma reunião para 30 de novembro.
Perante esta notícia, os sindicalistas decidiram não suspender a greve, insistindo que exigem o processo de revisão de carreira finalizado e o diploma publicado.
O presidente do Sindicato, Almerindo Rego, exortou o ministro da Saúde a explicar aos utentes do Serviço Nacional de Saúde os motivos pelos quais serão penalizados com a greve que hoje começou.
O dirigente sindical recorda que os profissionais têm a carreira desatualizada há quase 17 anos e estão cansados de aguardar um processo que nunca teve conclusão.
O Sindicato aceita que a revisão salarial associada só comece a vigorar em 2018, mas exige a imediata publicação da revisão da carreira.
Almerindo Rego admite que o Ministério da Saúde compreende as queixas dos profissionais e que depende ainda do acordo das Finanças.
A área de trabalho destes técnicos abrange 22 profissões, três delas por regulamentar, em áreas como análises clínicas, radiologia, fisioterapia, farmácia ou cardiopneumologia, num total de cerca de dez mil profissionais.
A greve foi anunciada no início do mês, quando o sindicato avisou que só a suspenderia com a conclusão do processo negocial com o Governo.
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