O predador tinha aterrorizado os moradores das imediações do parque nacional Valmiki, em Champaran, no leste da Índia. O animal foi responsável pela morte de pelo menos seis pessoas no último mês, entre eles uma mulher e o seu filho de oito anos neste sábado.
Antes dessas duas últimas mortes, as autoridades já tinham classificado o tigre - um macho de três ou quatro anos - de "devorador de homens", o que autoriza o seu abate. As tentativas anteriores de eliminar o animal tinham fracassado.
"Duas equipas entraram na mata montadas em elefantes no sábado à tarde, e uma terceira posicionou-se no lugar onde pensávamos que o tigre iria aparecer, e atirámos [...] para matá-lo nesse lugar", disse Kiran Kumar, chefe da polícia local, à AFP.
Enquanto os residentes faziam ruído com recipientes metálicos, os efetivos levaram mais de seis horas para concluir a operação, disse Kumar.
Entre as vítimas do animal também está uma menina de 12 anos que foi arrastada da sua cama na noite de quarta-feira, segundo a imprensa local.
Os ativistas do meio ambiente apontam a rápida expansão de assentamentos humanos perto da floresta como a origem de conflitos entre pessoas e animais selvagens em alguns lugares da Índia.
Segundo dados do governo, cerca de 225 pessoas morreram devido a ataques de tigres na Índia entre 2014 e 2019.
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