Nesse sentido, aquele município do distrito de Santarém indicou que assinou um protocolo com a Polícia de Segurança Pública (PSP) para a “implementação de um sistema de videovigilância”.
O objetivo é zelar pela “proteção da segurança de pessoas, animais e bens, em locais públicos ou de acesso público” e prevenir crimes, “em locais em que exista razoável risco da sua ocorrência”, bem como o “controlo de tráfego de pessoas, animais e bens na circulação rodoviária”, acrescentou.
Questionada pela Lusa, fonte oficial do município disse que o número de câmaras e os locais abrangidos pelo sistema de videovigilância ainda não estão totalmente definidos, tendo, no entanto, indicado que “o centro histórico e a zona desportiva serão necessariamente alguns dos espaços a contemplar, bem como as vias de entrada e saída da cidade” de Tomar.
“Ainda vai ocorrer a primeira reunião de trabalho entre a PSP e técnicos do município para se ver quais os locais a intervencionar, que estão dependentes, entre outras coisas, também de condições técnicas”, disse a mesma fonte.
Por este motivo, também o montante de investimento no sistema ainda não está fechado, indicou.
O protocolo, que terá a vigência de três anos, automaticamente renováveis, visa “garantir a salvaguarda da segurança da população local e visitante, a prevenção e repressão da prática de ilícitos criminais e a identificação de pessoas para efeitos de apuramento de eventuais responsabilidades criminais, para além do referido controlo de tráfego”.
O documento, firmado pelo presidente da Câmara, Hugo Cristóvão (PS), e pelo comandante distrital de Santarém da PSP, Paulo Quinteiro, prevê que o município “trate da aquisição do sistema e da sua disponibilização à PSP”, sendo esta a “responsável pela sua utilização, bem como pelo tratamento dos dados obtidos”, indica a mesma nota informativa.
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