Segundo noticia hoje a agência France Press (AFP), citando fonte oficial da Toyota, em causa está um total de 1,026 milhões de automóveis (Prius, Prius PHV e C-HR Híbrido) fabricados entre junho de 2015 e maio de 2018, dos quais 554.000 no Japão, 217.000 na América do Norte e 219.000 na Europa.
Contactada pela agência Lusa, fonte oficial da Toyota Caetano Portugal adiantou que no país estão abrangidos pela chamada um total de 2.690 veículos, dos quais 148 do modelo Prius, 151 do modelo Prius PHV e 2.391 do modelo C-HR Híbrido.
“Dentro dos próximos dias, a Toyota Caetano Portugal vai contactar diretamente os clientes de viaturas envolvidas para que, mediante a sua disponibilidade, se desloquem com as viaturas à rede oficial de concessionários Toyota”, adiantou a fonte, precisando que “a verificação e intervenção nas viaturas não terá qualquer custo para o cliente”.
Conforme explicou a Toyota Portugal, nos veículos em causa “uma parte da cablagem da unidade de controlo do sistema híbrido pode entrar em contacto com uma proteção e desgastar-se com o tempo, podendo causar um curto-circuito elétrico, que pode gerar calor”, sendo que, “em caso de aquecimento elevado, existe um aumento do potencial risco de incêndio”.
Citado pela AFP, um porta-voz da Toyota diz ser “difícil saber se e quantas vezes se terá produzido um incidente deste tipo” no mundo, adiantando apenas não ter conhecimento de nenhuma situação envolvendo feridos no Japão.
O procedimento a efetuar nas oficinas terá uma duração entre 30 minutos e cinco horas e consiste em verificar, reparar ou substituir a cablagem afetada.
A Toyota lançou em 1997 o conceito de veículo híbrido, que combina um motor clássico a gasolina com um outro motor, elétrico, alimentado por uma bateria que se recarrega enquanto o veículo circula e que permite reduzir o consumo de combustível.
Nos últimos anos, o gigante japonês já fez diversas chamadas às oficinas de modelos Prius, com 1,9 milhões de viaturas verificadas em fevereiro de 2014 e 1,3 milhões em junho de 2016.
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