De acordo com João Amaral Carvalho, que falava na comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, a ação inspetiva nos TST surge depois de uma outra começada em 2016, que incidiu em 36 operadores de transportes a nível nacional, que representam 86% das carreiras registadas.
Segundo o presidente da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, o objetivo destas ações é ter a perceção dos contratos que os operadores têm e quais as carreiras que operam.
João Amaral Carvalho lembrou ainda que, da ação inspetiva de três dias realizada no Metropolitano de Lisboa, já saiu um “relatório preliminar” que foi enviado ao Metro, estando agora a AMT à espera do contraditório para a elaboração do relatório final.
A 23 de novembro último, a Comissão de Utentes de Transportes da Margem Sul (CUTMS) realizou uma ação de protesto junto às instalações da empresa TST, para contestar o serviço que "está degradado e a frota obsoleta".
"Realizámos esta ação de protesto devido à degradação do serviço prestado pelos TST. Depois de cortarem carreiras e horários, agora nem os horários cumprem. A frota está também obsoleta e muito degradada", disse Luísa Ramos, da CUTMS, à Lusa na altura.
Segundo a responsável, existem cada vez mais casos de "avarias de autocarros em serviço", bem como falta de condições para transportar pessoas com mobilidade reduzida.
"Esta empresa tem uma frota envelhecida, sem conforto, sem higiene e com constantes avarias. Os preços são também exorbitantes", defendeu.
Luísa Ramos afirmou ainda que os utentes exigem uma maior fiscalização ao serviço prestado pela TST por parte das entidades competentes.
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